O clima desfavorável com reflexos cada vez mais danosos nas perspectivas da safra brasileira de cana-de-açúcar
O clima desfavorável com reflexos cada vez mais danosos nas perspectivas da safra brasileira de cana-de-açúcar, aliado a fundamentos positivos e sinais macroeconômicos favoráveis fizeram com que os preços do açúcar fechassem com forte alta nas bolsas internacionais nesta terça-feira (27). Na ICE, em Nova York, os contratos do açúcar bruto, com vencimento maio/21, que expira nesta sexta-feira, avançaram 4,5%, negociados em 17,94 centavos de dólar por libra-peso, alta de 77 pontos no comparativo com a véspera. Já a tela para agosto/21 subiu 66 pontos, com negócios em 17,75 cts/lb. Os demais contratos subiram entre 17 e 60 pontos.
"O ímpeto segue forte e é provável que apenas encoraje mais compras", disse em nota o analista Tobin Gorey, do Commonwealth Bank of Australia, acrescentando que o mercado superou a resistência recente na sessão de segunda-feira, informou a Reuters.
A agência trouxe ainda que a produção de açúcar do Centro-Sul do Brasil recuou 35% na primeira quinzena de abril ante igual período do ano passado, já que menos usinas deram início à moagem e o teor de açúcar na cana ficou aquém do registrado na safra anterior.
Açúcar branco
Em Londres o açúcar branco também fechou valorizado em todos os lotes. No vencimento agosto/21 a commodity foi comercializada ontem em US$ 480,40 a tonelada, valorização de 14,90 dólares no comparativo com os preços de segunda-feira. Já a tela para outubro/21 foi contratada em US$ 475,40 a tonelada, alta, também, de 14,90 dólares. Os demais contratos subiram entre 1 e 14 dólares.
Açúcar cristal
No mercado interno o açúcar cristal fechou a terça-feira em baixa pelo indicador Cepea/Esalq, da USP. Ontem, a saca de 50 quilos foi negociada em R$ 111,94 baixa de 0,51% no comparativo com os preços praticados no dia anterior.
Etanol hidratado
O etanol hidratado medido pelo Indicador Diário Paulínia fechou pelo terceiro dia seguido em queda nesta terça-feira, negociado em R$ 2.719,00 o metro cúbico, contra R$ 2.743,00 o m³ da véspera, redução de 0,87% no comparativo entre os dias.
Fonte: Agência Udop de Notícias
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