Quando se confirma o tombo de praticamente 17% no consumo de etanol no primeiro semestre, o fato positivo que o setor observa nesta quarta (5) é a forte disparada dos preços do petróleo, já pelo segundo dia.
Estoques menores nos Estados Unidos e maior bombeamento, já esperado, pelos países produtores reforçam a melhora da competitividade do biocombustível verificada há dois meses.
Londres pratica cotações de mais de 3,50/3,80%, com o barril circulando dos US$ 46, pelos inventários americanos caindo em torno de 400 milhões de barris, para 520 milhões/b, em 1º de agosto.
Como o etanol vem de quatro semanas consecutivas de alta na usina, pela demanda maior das distribuidoras, a possibilidade de novos repasses para a gasolina injetam perspectivas no mercado sucroenergético.
Na semana concluída em 31, o Cepea/Esalq levantou alta de 1,81%, onde o biocombustível fechou em R$ 1,6920 o litro, livre de impostos e fretes.
A alta do óleo cru na bolsa londrina tem apoio da manutenção do acordo entre os produtores da Opep+, que era o de voltar a produzir mais a partir deste mês. De corte de 9,7 milhões de bpd, voltou a 7,7 bpd.
Fonte: Money Times
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