O mercado de açúcar em NY, apesar da desvalorização do real, tem conseguido se manter acima do nível de 10 centavos de dólar por libra-peso
Quanto mais o real se deprecia em relação ao dólar, mais as usinas adicionam novas fixações de preço dos açúcares destinados à exportação olhando não apenas para a safra 2021/2022, mas também para a 2022/23. Essa é a abertura do comentário da coluna semanal da Archer Consulting.
Na semana que se encerrou, a moeda brasileira quebrou novo recorde e chegou a negociar a R$ 5,8400 logo após a divulgação da redução da taxa de juros básica da economia para 3% ao ano o menor valor da história. Na sexta, encerrou o dia cotada a R$ 5,7400, lembra a consultoria.
“O mercado de açúcar em NY, apesar da desvalorização do real, tem conseguido se manter com o nariz acima do nível de 10 centavos de dólar por libra-peso muito em função da recuperação do preço do petróleo no mercado internacional. O contrato futuro de açúcar com vencimento julho/20 encerrou negociado a 10.14 centavos de dólar por libra-peso, equivalendo a R$ 1,337 por tonelada e uma apreciação na semana de 7,25 dólares por tonelada”, avalia Arnaldo Corrêa, diretor da Archer Consulting.
No acumulado do mês de maio, WTI, RBOB e Brent lideram com a valorização de 37%, 31% e 22%, respectivamente.
Segundo Corrêa, positivamente, o enorme volume de açúcar bruto entregue contra a expiração do contrato futuro de maio em NY, na semana passada, deve encontrar espaço no destino final uma vez que o prêmio de branco (a diferença entre o açúcar refinado e o açúcar bruto) tem favorecido a demanda pelo bruto. “No porto de Santos, segundo a agência de navegação Williams, a fila de navios aguardando na barra conta com mais de 35 embarcações que devem carregar o equivalente a dois milhões de toneladas de açúcar destinados a Bangladesh, China, Marrocos, Nigéria e Iêmen, entre outros.”
Fonte: CanaOnline com informações da Archer Consulting
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