A dura resposta de Pequim aos desafios do presidente Donald Trump jogaram um banho de água fria nas expectativas de altas das commodities nesta quarta (6). Os Estados Unidos foram advertidos por ameaçaram impor sanções tarifárias por suspeitas de o novo coronavírus ter sido criado em laboratório de Wuhan e do “pouco” empenho chinês de ter evitado a disseminação.
A começar pelo barril do petróleo tipo Brent – menos 6,35%/US$ 29,00 (14hs de Brasília) – que estava em alta na praça de Londres nas primeiras horas da manhã no Brasil, perseguindo a melhora do ambiente ante o relaxamento gradual das maiores economias globais.
Tanto quanto o temor de ruptura no acordo comercial sino-americano e ampliação do cenário de queda na demanda – e dificuldade de estocagem do petróleo – se soma mais aversão ao risco.
O açúcar, que sofre impacto direto do petróleo – pela oferta maior ou menor de etanol no Brasil – saiu das altas da terça para baixas. Segue em Nova York (ICE Futures) voltando para perto dos 10 centavos de dólar por libra-peso (-4,55%/10,29 c/lp) no vencimento julho.
E a soja também foi para a tabela negativa em Chicago (CBOT) no julho, adicionando menor apetite chinês pelo grão americano, nessa onda negativa novamente criada para o acordo comercial bilateral. E a perda da demanda chinesa tira o suporte da soja, que perde moderados 0,49%/US$ 8,35.
O milho também recua quase 1%.
Fonte: Money Times
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