A Unica (associação de usinas) estimou de estável a 3% superior a cana na safra que vai começar no Centro-Sul, portanto igual ou pouco acima das 590 milhões de toneladas, isto antes das chuvas em excesso.
Por Giovanni Lorenzon
A Safras & Mercado trabalha com 600 milhões. A Sucden já bate sua estimativa em 610 milhões.
Mas é cedo para visualizar uma perda de margem nos ganhos do açúcar maior do que a entrada da safra e mais ainda a partir do segundo mês (maio), oferece. Embora se espere mais açúcar no mix do Brasil.
Luiz Carlos Carvalho, CEO da Canaplan, consultoria que ainda não soltou sua primeira previsão da temporada 20/21, acredita que não, mesmo se seu levantamento trouxer também um volume substancial de matéria-prima. “Não há”, diz ele, sobre se seus clientes estão com algum temor de queda maior.
Para a Safras, Maurício Muruci, analista, acredita que se o mercado precificar essa possibilidade, deverá ser ao final de março ou com abril já rolando, o primeiro mês da colheita em São Paulo, Minas, Paraná, Goiás e Mato Grosso do Sul.
Em certa medida é o que acredita Eduardo Sai, trader da francesa Sucden. “Barrigada forte eu ainda não sei, mas deve dar uma estagnada”, acrescenta.
Por enquanto, no curto prazo, o mercado rolou o vencimento março em Nova York (ICE Futures), em baixa com as vendas portanto, e o maio também sente um recuo de 0,31 pontos, em 14.23 centavos de dólar por libra-peso (10h40 de Brasília). E o coronavírus bagunça tudo quanto é commoditie no momento.
Mas o fundamento de déficit global de açúcar permanece firme, com a quebra da Índia e mais forte ainda da Tailândia.
Fonte: Money Times
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