A representação dos canavieiros do Centro-Sul está requerendo que as usinas passem a pagar aos produtores pela parte que as indústrias receberão pelos CBios, os créditos de desbiocarbonização que já estão valendo no RenovaBio.
A proposta da Orplana foi apresentada em recente reunião do Consecana, colegiado com presença também da Unica (entidade das usinas), e que baliza mensalmente o preço referência do ATR (total de açúcar recuperável) pago aos produtores.
Segundo o documento apresentado e assinado pelo presidente da Orplana, Gustavo Rattes de Castro, pede-se a “destinação de 100% da quota correspondente à cana do produtor rural a ele próprio, descontados os encargos necessários para a emissão, custódia, impostos e outros relacionados ao CBio”.
A Unica ficou de estudar a apresentar alguma decisão na próxima reunião do Consecana, em 16 de março.
Até lá, mais usinas estarão aptas a atuarem no RenovaBio, vendendo às distribuidoras os Cbios correspondentes ao total de etanol ofertado e precificado de acordo com o grau (menor) de uso de agentes fósseis nos seus processos produtivos.
A cana mais limpa do fornecedor também pode ser paga, de acordo com o pleito da entidade seguindo as regras do novo programa nacional para os biocombustíveis, que já está em vigor desde primeiro de janeiro.
Fonte: Money Times
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