Na média anual, o índice de micropartículas inaláveis passou de 54 microgramas por metro cúbico em 2000, para 29 microgramas por metro cúbico em 2018
A Região Metropolitana de São Paulo passou, nos últimos anos, por uma grande mudança nos índices de poluição e qualidade do ar. Dados da Companhia Ambiental do Estado (Cetesb) mostram uma redução de quase metade das micropartículas inaláveis, aquelas finas o suficiente para entrar no trato respiratório e provocar problemas de saúde.
Na média anual, o índice passou de 54 microgramas por metro cúbico em 2000, para 29 microgramas por metro cúbico em 2018. A Cetesb destaca ainda que no ano passado, 89,9% das medições realizadas nas 29 estações apresentaram índices bom para a qualidade do ar.
“Abastecer com etanol faz toda a diferença. O que muda, por exemplo, no caso da Região Metropolitana de São Paulo, é o padrão de emissões de micropartículas inaláveis. Essa diferença nos aproxima muito do padrão da Organização Mundial da Saúde, que é de 20 microgramas”, ressalta a diretora-presidente da Cetesb, Patrícia Iglecias.
Estimativa da Organização Mundial de Saúde (OMS) revela que a poluição atmosférica provoca cerca de sete milhões de mortes todos os anos, no mundo inteiro. De acordo com a organização, nove a cada dez pessoas no mundo respiram ar poluído.
De acordo com os relatórios, a poluição causa 24% de todas as mortes de adultos por doença cardíaca, 25% das mortes por acidente vascular cerebral (AVC), 43% das mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e 29% das mortes por câncer de pulmão.
Fonte: CanaOnline
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