A nova safra do centro-sul do Brasil, que começa em abril, foi vista como estável em termos de tamanho e com poucas alterações no mix de produção entre etanol e açúcar, a não ser que a eventual cobertura de posições vendidas pelos fundos seja mais agressiva que o esperado.
A perspectiva foi apresentada na Sugar Week, que aconteceu em São Paulo de 28 a 31 de outubro. Ao longo da semana, representantes do mercado global de açúcar participaram de seminários, apresentações e eventos de relacionamento.
A Platts projetou a nova safra basicamente no mesmo nível da atual, com 590 milhões de toneladas de cana no ano que vem, ante 584 milhões de toneladas neste ano.
“Neste ano o mix para o açúcar foi bem baixo, em cerca de 34%. Vemos isso indo para 35% ou 35,5% na próxima temporada”, afirma o analista Claudiu Covrig, da Platts.
O chefe das operações de açúcar e etanol no Brasil do fundo de investimentos Proterra, Dario Gaeta, discorda: “Acho que poderemos ver ainda mais cana indo para a produção de etanol”.
Por sua vez, a Cofco vê a safra 2020/21 em 584 milhões de toneladas, versus 587 milhões de toneladas neste ano.
Para a INTL FCStone, a nova temporada terá 585,7 milhões de toneladas, contra 583,3 milhões de toneladas nesta. A consultoria ainda projetou um mix açucareiro de 37,4%, um valor 2,8 pontos percentuais acima do previsto para o encerramento da atual safra.
Fonte: Reuters
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