Veja as constatações que tiramos da última revisão, referente ao mês de setembro
Nesta revisão das estimativas de produção de cana, açúcar e etanol fizemos as seguintes alterações em relação à previsão anterior:
O volume de cana a ser moído no Brasil é maior devido a um clima mais favorável à lavoura;
Mudamos o mix da produção para um viés mais alcooleiro. Isto devido aos preços relativos do etanol e açúcar, que estão se mostrando mais favoráveis ao etanol. Na versão anterior de nossa previsão admitimos o contrário;
Menor volume de exportações de açúcar deverá ser realizado. Estamos prevendo um total de 18,5 mi t para as exportações brasileiras de açúcar . Este volume modesto foi verificado no passado na safra 2007/08. Ou seja, retrocedemos 12 anos em exportação de açúcar, significando que atualmente temos no etanol combustível opção melhor de uso da cana que no passado;
O consumo mensal previsto na safra atual para o etanol no Centro-Sul é de 2,5 bi litros. Nos primeiros cinco meses de safra o consumo mensal foi próximo de 2,7 bi litros . Ou seja, o preço relativo etanol/gasolina na bomba deverá subir na entressafra para inibir o consumo;
Com maior produção, o atendimento da demanda de etanol combustível será melhor que aquele inicialmente previsto. Mesmo assim estimamos que apenas 34% da demanda potencial de etanol seja atendida;
Considerando o etanol de milho, com produção prevista de 1,4 bi litros, o Brasil deve bater novo recorde de produção de etanol: 34,3 bi litros. Em 2018/19 foi 33,8 bi litros;
Os estoques disponíveis para venda de açúcar e etanol, previstos para o final de safra, devem ser relativamente baixos . Isto dará suporte para preços.
Fonte: Canal Rural
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