O governo não irá interferir no preço do etanol e pretende programar a retirada de restrições regulatórias do setor, disse nesta terça-feira (18/6) o secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, Alexandre Manoel da Silva. Ele também reforçou que a emissão de debentures incentivadas de infraestrutura verde faz parte da pauta de incentivo à geração de energia limpa. "A produção de bioenergia é um exemplo de eficiência, com poucas perdas", disse Silva durante o evento Ethanol Summit, sobre biocombustíveis, realizado em São Paulo.
Ele também anunciou que as metas compulsórias de longo prazo do RenovaBio, programa nacional de biocombustíveis, deverão ser aprovadas no próximo dia 24 pelo Conselho Nacional de Política Energética. O secretário não detalhou as metas.
O RenovaBio deve injetar cerca de R$ 13 bilhões por ano na economia. O governo estima que R$ 9 bilhões serão investidos na renovação dos canaviais. Cerca de R$ 4 bilhões devem ser gerados com o aumento da produção de cana de açúcar.
Silva também afirmou que não considera razoável o volume de subsídios voltados ao setor de energia. "Hoje, R$ 19 bilhões são direcionados ao segmento, contra R$ 5 bilhões em 2006 ou 2007, sem ganhos de eficiência", disse. Ontem (17/6), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) chamou a atenção para as políticas de incentivo ao setor privado, que, segundo ele, somam mais de R$ 300 bilhões por ano. "É hora de discutir os subsídios", disse.
Pedro Fernandes, diretor de Agronegócio do Banco Itaú, criticou a falta de políticas estáveis para o setor de energia nos últimos anos. Ele também esteve presente no Ethanol Summit. Com a crescimento do mercado de etanol e a entrada em vigor do RenovaBio, prevista para janeiro do ano que vem, Fernandes disse que o mercado de capital de risco poderá começar a fomentar mais fortemente a inovação no segmento. "A indústria de biocombustíveis é bastante pujante e tem potencial para gerar novas tecnologias", disse.
O governo não irá interferir no preço do etanol e pretende programar a retirada de restrições regulatórias do setor, disse nesta terça-feira (18/6) o secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria do Ministério da Economia, Alexandre Manoel da Silva. Ele também reforçou que a emissão de debentures incentivadas de infraestrutura verde faz parte da pauta de incentivo à geração de energia limpa. "A produção de bioenergia é um exemplo de eficiência, com poucas perdas", disse Silva durante o evento Ethanol Summit, sobre biocombustíveis, realizado em São Paulo.
Ele também anunciou que as metas compulsórias de longo prazo do RenovaBio, programa nacional de biocombustíveis, deverão ser aprovadas no próximo dia 24 pelo Conselho Nacional de Política Energética. O secretário não detalhou as metas.
O RenovaBio deve injetar cerca de R$ 13 bilhões por ano na economia. O governo estima que R$ 9 bilhões serão investidos na renovação dos canaviais. Cerca de R$ 4 bilhões devem ser gerados com o aumento da produção de cana de açúcar.
Silva também afirmou que não considera razoável o volume de subsídios voltados ao setor de energia. "Hoje, R$ 19 bilhões são direcionados ao segmento, contra R$ 5 bilhões em 2006 ou 2007, sem ganhos de eficiência", disse. Ontem (17/6), o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) chamou a atenção para as políticas de incentivo ao setor privado, que, segundo ele, somam mais de R$ 300 bilhões por ano. "É hora de discutir os subsídios", disse.
Fonte: Globo Rural
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