Uma equipe brasileira da Universidade de Campinas (IB-Unicamp) buscou desenvolver um software para reconstruir genomas complexos da cana-de-açúcar. A equipe desenvolveu um PGA (poliplóide Gene Assembler), um sistema que incide sobre pequenas porções do genoma que corresponde a cerca de 1% a 2%, exatamente onde estão os genes de interesse.
Os pesquisadores identificaram um total de 39.234 genes, dos quais 60,4% foram agrupados em famílias conhecidas de genes de gramíneas. Este sistema seria muito menos caro do que o atual e exigiria menos tempo. Ele é projetado para mapear partes específicas dos genomas de plantas poliplóides.
“Foi detectada pela primeira vez uma base molecular significativa de certas características de S. spontaneum, tais como a elevada produtividade e resistência ao estresse biótico e abiótico. Estes resultados podem ser usados em futuros estudos funcionais e genéticos”, afirmou Marcelo Falsarella Carazzolle, corrdenador do laboratório de genômica e bioenergia da universidade.
A cana-de-açúcar cultivada hoje é um híbrido de duas espécies Saccharum officinarum, a cana-de-açúcar original domesticada na Índia há 3.000 anos e a S. spontaneum. O genoma da cana-de-açúcar que foi concluído há alguns meses contém 10 bilhões de pares de bases em 100-130 cromossomos, três vezes o tamanho do genoma humano.
Para a cultura, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) o Centro-Sul, maior região produtora do país, deve colher 566 milhões de toneladas de cana, ante 572 milhões de toneladas em 2018/19.
Fonte: Agrolink
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