Sob apelos do setor produtivo, o futuro chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, tem sinalizado que deverá criar um departamento exclusivo no Itamaraty para tratar de negociações e acordos comerciais de interesse do agronegócio.
Na segunda-feira, em reunião na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), indicada pelo presidente eleito Jair Bolsonaro para assumir o Ministério da Agricultura, confirmou a notícia a empresários e dirigentes de entidades setoriais. "É uma forma de demonstrar que o Itamaraty, neste governo, vai dar atenção especial para o agronegócio", disse Tereza ao Valor.
A iniciativa de Araújo partiu de uma queixa do setor de que o Itamaraty não tem priorizado o agronegócio nas pautas de comércio exterior, até por hoje contar com uma estrutura menor para tal.
A missão do Brasil de melhorar sua imagem perante países importadores de produtos agropecuários – sobretudo carnes, que enfrentam embargos em países como Rússia, Estados Unidos e China – também reacende, segundo fontes, a necessidade de uma área específica voltada para a agenda internacional do setor.
Por Cristiano Zaia
Fonte: Valor Econômico
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