De abril a novembro, 8% da eletricidade consumida no país vem da cana de açúcar. Safra produz o suficiente para iluminar uma cidade de 70 mil habitantes durante três meses.
A produção de energia no Brasil tem recebido um reforço do campo, especialmente de abril a novembro. Nesse período, 8% da eletricidade consumida vem da cana de açúcar.
A moenda não para um segundo. Em plena safra, toda cana que chega as usinas é esmagada. De um lado, açúcar e álcool, de outro, a energia elétrica de que o Brasil tanto precisa nesta época do ano.
Parte da cana moída para fazer açúcar e álcool virou uma enorme montanha que mais parece duna. São 110 mil toneladas de bagaço, algo em torno de um prédio de cinco andares, que vai para as caldeiras da usina e vai virar energia elétrica. São 70 mil megawatts. Na safra da cana, o suficiente para iluminar uma cidade de 70 mil habitantes durante três meses.
“Esse bagaço vai virar vapor e esse vapor vai fazer energia mecânica, térmica e a energia elétrica”, explica o coordenador industrial Paulo Carvalho.
Em média, 40% da energia gerada é consumida nas usinas, o restante, 60%, é vendido para a companhia elétrica. Mais da metade das usinas de cana do país, 57%, vendem a energia excedente para o sistema elétrico durante a safra, justamente o período crítico das hidrelétricas.
“A geração a partir da biomassa da cana, por ela ser predominantemente no período da seca, de abril a novembro, coincidentemente período da safra, acaba poupando água nos reservatórios. O equivalente a ter poupado quase 15% da água nos reservatórios das hidrelétricas das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil”, disse Zilmar de Souza, gerente de bioeletricidade da Única.
Por Jornal Nacional
Fonte: Portal G1
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