Soluções de controle desta praga presente em mais de 70% dos canaviais serão apresentadas no 14º Insectshow
“Independentemente de onde se planta cana-de-açúcar no Brasil, haverá nematoides no solo”. Essa afirmação vem de especialistas no tema, como a pesquisadora Leila Luci Dinardo Miranda, do Instituto Agronômico (IAC). Essa praga já tomou proporções alarmantes, estando presente em mais de 70% dos canaviais. E, em regiões onde predominam solos arenosos, esse número pode ser superior a 90%.
Embora sejam recorrentes desde os primórdios da agricultura mundial, os nematoides ainda são extremamente negligenciados pela maioria dos produtores rurais. Isso ocorre porque o nematoide é invisível. E as ações para o seu controle só acontecem quando o canavial já está tomado pela praga, quando o correto é adotar técnicas de manejo que não favoreçam os nematoides, que, cedo ou tarde, irão surgir.
Quatro espécies de nematoides atacam a cana-de-açúcar, são os das galhas (Meloidogyne incognita e M. javanica) e os das lesões radiculares (Pratylenchus zeae e P. bracyurus). E, diferente do que muitos pensam, a espécie Pratylenchus brachyurus é mais danosa do que a zeae, devido ao fato de que apenas 10 brachyurus causam o mesmo dano de 10 mil zeae.
Ao parasitarem o sistema radicular, bulbos e tubérculos, os nematoides podem causar grandes danos ao sistema radicular da planta, que se torna deficiente e pouco produtiva. Em casos de variedades muito suscetíveis e níveis populacionais muito altos, as perdas podem chegar a até 50% da produtividade.
Estimativas apontam que o Brasil perde, anualmente, 15% de sua produção por causa dos nematoides. Mas esses números podem ser bem maiores, já que muitos contabilizam apenas as perdas mais severas, sendo que mesmo baixas infestações podem atrapalhar o desenvolvimento pleno de uma área.
Fonte: Cana Online
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