A elaboração do próximo Plano Safra terá de ser feita com escolhas porque o Orçamento será limitado e a escolha das prioridades deve ser liderada pelo Ministério da Agricultura. O alerta e a defesa foram feitos pelo próprio ministro da Agricultura, Blairo Maggi. “Não podemos matar a galinha, mas não temos tanto milho”, disse em evento na Confederação Nacional da Agricultura (CNA).
“O arrocho econômico tem consequências nos nossos negócios. No ano passado, quando fizemos o Plano Safra, já tivemos de escolher algumas coisas. Não dá para fazer tudo. Esse ano não será diferente”, disse Maggi.
Ao lado da secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, que fez uma forte defesa do controle de gastos, o ministro da Agricultura disse reconhecer a necessidade de ajuste fiscal, mas fez ressalvas. “A sociedade precisa entender que falamos de um dos setores que mais contribuem com o País”, disse, ao citar os números de produção e da balança comercial do agronegócio.
Maggi citou que em anos anteriores outros setores do governo quiseram sugerir alocação dos recursos do Plano Safra. O ministro se mostrou fortemente contrário.
“Quem deve discutir alocação é o Ministério que vai discutir e debater com agricultores. Vamos fazer muitos debates para extrair a necessidade premente dos produtores”, disse Maggi. “A nossa necessidade será em custeio ou investimento?”, questionou. “O Plano Safra terá atenção especial ao pouco que temos e onde vamos aplicar. Se financiamos algo marginal, o dinheiro precisa ir para outra área”, defendeu.
Fonte: Estadão Conteúdo
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