A colheita da safra da cana está quase no fim na principal região produtora do país, que abrange os estados de São Paulo, Minas Gerais e Goiás. Este ano, a produção foi menor, mas em compensação, a qualidade da cana está melhor.
O longo período de seca está entre os motivos da safra menor este ano, na principal região produtora do país. O último balanço divulgado pela Unica, entidade que representa o setor, mostra que as usinas do Centro-sul do Brasil moeram 552 milhões de toneladas nesta safra - 10 milhões de toneladas a menos do que no ano passado.
"Nós temos primeiro a idade média do canavial que está um pouco mais velha e com isso você perde produtividade. Segundo esse estresse hídrico de junho até setembro, ele provocou falhas no canavial e também provocou muito incêndio. Canas que já estavam com dois, três meses de brotação, praticamente voltaram à estaca zero", fala o presidente da Canaoeste, Manoel Ortolan.
Se por um lado a quantidade moída é menor, por outro, a cana teve bons resultados. A safra esse ano está mais produtiva, ou seja, a retração na moagem foi compensada pelo aumento na concentração de sacarose.
Isso significa mais açúcar na planta. O teor de ATR (Açúcar Total Recuperável) chegou a 137 quilos por tonelada nesta safra. Três quilos a mais por tonelada, em comparação com a produção do ano passado.
"Quando ela está crescendo, ela está queimando energia, ela está queimando açúcar para crescer, quando ela diminuiu o ritmo de crescimento ela passa a acumular açúcar", explica Manoel.
O estado de São Paulo produz mais da metade da cana do país.
Fonte: Globo Rural
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