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Cana transgênica vai proporcionar ganhos financeiros para usinas e produtores | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Cana transgênica vai proporcionar ganhos financeiros para usinas e produtores

Os benefícios da CTC 20 Bt serão detalhados em palestra durante o 11º Grande Encontro sobre Variedades de Cana-de-Açúcar, realizado pelo Grupo IDEA

Os diversos benefícios proporcionados pelo plantio da variedade transgênica CTC 20 Bt, resistente à praga mais relevante da cultura, a broca da cana (Diatraea sacharalis), serão abordados durante o 11º Grande Encontro sobre Variedades de Cana-de-Açúcar, que acontecerá nos dias 27 e 28 de setembro, em Ribeirão Preto, SP. A realização do evento é do Grupo IDEA.

Essa variedade de cana geneticamente modificada – a primeira do mundo –, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), vai proporcionar ganhos financeiros significativos para usinas e produtores. A broca causa prejuízo de R$ 5 bilhões por safra, observa o engenheiro de produção Ronaldo Onosaki, que é gerente de marketing do CTC. Ele vai ministrar, juntamente com Mauro Violante, a palestra “Novas Variedades CTC”.

A eficiência da cana transgênica nas primeiras áreas avaliadas, com essa variedade, obteve um índice de 98,5%. “É quase 100%. Em áreas de alta pressão, há um ou outro dano de broca”, diz. Nos experimentos realizados, o índice de infestação na cana geneticamente modificada ficou em 0,14%, enquanto o da cana convencional em 7,6% – compara.

O aumento da produtividade é outro dado importante. “Nas áreas avaliadas, houve um ganho de 10% de tonelada de cana por hectare. Nas canas convencionais, a média de produtividade foi 95 TCH. Nas áreas da CTC 20 Bt, alcançou 105 TCH”, revela.

A cana transgênica acaba com a preocupação de usinas e produtores no monitoramento da praga e aplicação de produtos (químicos ou biológicos). “Esses inseticidas não têm, em algumas situações, uma eficiência muito grande. Dependem de determinadas condições de aplicação. Os agroquímicos só funcionam em alguns estágios da broca. E a utilização da vespa Cotesia flavipes precisa ocorrer em determinadas horas do dia.

A temperatura não pode ser muito alta. Não pode haver um vento muito forte”, diz.

È preciso considerar ainda a questão da sustentabilidade – afirma Ronaldo Onosaki. “Quando se pensa em um material geneticamente modificado, a percepção é de certa forma negativa. Mas, quando há um aprofundamento do entendimento, constata-se que a sustentabilidade é melhorada, porque vai haver o uso de menor quantidade de defensivos agrícolas no canavial e, por consequência, há uma redução no consumo de água e combustível”, comenta.

Ocorre também uma diminuição da emissão de CO2 (Dióxido de carbono), porque a usina reduz o uso de trator e de avião e também há uma diminuição de descarte de embalagens de defensivos – detalha.

A CTC 20 Bt – gerada a partir da CTC 20 convencional, já disponível – é uma variedade média, com época de colheita entre junho e setembro. É destinada para os ambientes de produção A, B e C. As principais características da variedade são: boa adaptabilidade ao plantio e à colheita mecanizada; perfilhamento elevado e um maior número de gemas por hectare, que permite uma maior taxa de tombamento.
“Pode ser usada menor quantidade de toneladas de cana para o plantio de um hectare. Tem um maior rendimento de mudas”, observa.

A introdução da variedade transgênica – aprovada em junho pelo CTNBio – vai iniciar em outubro em algumas usinas selecionadas. Haverá o plantio da Cana Bt em 400 hectares até o final da safra ( final de março de 2018). Todo este trabalho será acompanhado por profissionais especializados do CTC.

Além de detalhar os benefícios da CTC 20 Bt, o gerente de marketing do Centro de Tecnologia Canavieira vai explicar, durante o evento do Grupo IDEA, porque a cana transgênica não terá problemas de aceitação por parte das usinas e dos consumidores. O CTC fez inclusive testes que indicam que o açúcar proveniente da cana geneticamente modificada e o da cana convencional são exatamente iguais. “Não há nenhuma diferença química”, ressalta.

O CTC está desenvolvendo também outras variedades geneticamente modificadas. “A ideia é conseguir fornecer para o mercado variedades que permitam ser trabalhadas em todos os ambientes de produção e todas as épocas de colheita”, diz. Segundo Ronaldo Onosaki, o CTC está pesquisando variedades transgênicas com outras características que que ampliarão os benefícios para usinas e produtores de cana.

Fonte: Assessoria de Imprensa

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