Os preços do açúcar fecharam agosto valorizados no mercado externo. Segundo os analistas consultados pelo jornal Valor Econômico de hoje (1º), o mercado está de olho no Brasil, acompanhando as oscilações do preço da gasolina pela Petrobras e a uma perspectiva de redução do caldo de cana destinado à produção de açúcar, por parte das usinas.
"A alta coincidiu com um aumento de 4,2% no preço da gasolina nas refinarias da Petrobras, divulgado no início do dia. Foi o maior ajuste realizado pela estatal desde a mudança na sua política de preços. A gasolina mais cara tende a aumentar a demanda por etanolhidratado, desestimulando a produção de açúcar pelas usinas", informou em nota o jornal.
Ontem (31), no vencimento outubro/17 da bolsa norte-americana, a alta foi de 49 pontos, com a commodity fechando cotada a 14.40 centavos de dólar por libra-peso. A tela março/18 fechou com aumento de 45 pontos, com preços firmados em 14.98 centavos de dólar por libra-peso. Os demais contratos subiram entre 30 e 42 pontos.
Em Londres, a tela para outubro/17 fechou com alta de 7,30 dólares, cotada a US$ 386,90 a tonelada. Os contratos para dezembro/17 foram negociados a US$ 390,00 a tonelada, alta de 9,00 dólares. Os demais vencimentos tiveram valorização entre 8,40 e 10,10 dólares.
Mercado interno
No mercado doméstico, a saca de 50 quilos do tipo cristal, vendida pelas usinas paulistas, teve queda nos preços novamente ontem (31). Segundo o indicador do Cepea/Esalq, da USP, a retração foi de 0,82%, com o açúcar comercializado a R$ 52,33.
Etanol hidratado
Os preços do etanol no indicador diário continuam subindo, segundo o acompanhamento feito pela Esalq/BVMF. Ontem, o metro cúbico do biocombustível foi vendido a R$ 1.475,50, alta de 1,10% no comparativo com os preços praticados na véspera.
Por Camila Lemos
Fonte: Agência UDOP de Notícias
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