Enquanto o mundo busca soluções que reduzam o uso de combustíveis fósseis no setor de transportes, o Brasil, com o etanol, trilha um importante caminho rumo à mobilidade veicular mais sustentável, especialmente nos últimos 14 anos, após a chegada dos carros flex ao País. Segundo o “Carbonômetro”, ferramenta criada pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), entre março de 2003 e abril de 2017, o uso do biocombustível produzido da cana, seja o hidratado (obtido diretamente nas bombas) ou o anidro (misturado em até 27% à gasolina comum), evitou que 408.410.927 de toneladas de CO2 fossem despejadas na atmosfera.
O consultor em Emissões e Tecnologia da UNICA, Alfred Szwarc, destaca que a marca é expressiva e pode ser comparada às emissões de grandes nações europeias ou até mesmo ao que seria mitigado por meio do plantio e manutenção de quase 3 bilhões de árvores ao longo de 20 anos.
“Em termos de ordem de grandeza, este volume apontado pelo ‘Carbonômetro’ equivale à soma das emissões de Portugal (51 milhões/t.), Áustria (66,7 milhões/t.), Bélgica (139,1 milhões/t.), Hungria (51,1 milhões/t.), Suécia (55 milhões/t.), Irlanda (35 milhões/t.) e Eslovênia (16 milhões/t.) em 2012. Pode-se dizer também que a quantidade de CO2 evitada pelos carros flex no Brasil seria suficiente para mitigar, por oito anos seguidos, o que foi emitido por Portugal. Isso dá uma dimensão do potencial do etanol para a ‘descarbonização’ do transporte”, explica o executivo. Os números citados pelo especialista da UNICA tem como fontes o Oak Ridge National Laboratory e a US Energy Information Agency, dos EUA.
A correspondência entre a emissão de CO2 evitada pelo uso do etanol em veículos flex e aquela que seria obtida pelo plantio de quase 3 bilhões de árvores nativas é estabelecida por meio de uma metodologia de cálculo usada pela organização não-governamental SOS Mata Atlântica; são necessárias 7,14 árvores para absorver uma tonelada de carbono. No acumulado das mais de 408 milhões de toneladas de CO2 evitadas desde 2003, o uso do biocombustível sucroenergético pela frota flex proporcionou uma redução de aproximadamente 142.650 mil/t. do poluente por dia, algo em torno de 99 toneladas por minuto.
Fonte: UNICA
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