O Protocolo Agroambiental do Setor Sucroenergético, que determinou o fim da queima da palha de cana-de-açúcar no Estado de São Paulo até o encerramento de 2017, contribuiu para reduzir em quase 10 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente as emissões do segmento. O cálculo foi apresentado nesta terça-feira, 6, pela Secretaria do Meio Ambiente paulista durante evento na sede da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) por ocasião dos dez anos do Protocolo.
Conforme a secretaria, entre as safras 2006/07 e 2016/17 deixaram de ser concedidas autorizações de queima que, se permitidas, resultariam na emissão de aproximadamente 9,27 milhões de toneladas de gás carbônico equivalente. Além disso, evitou-se o lançamento de 56 milhões de toneladas de poluentes na atmosfera, incluindo monóxido de carbono, material particulado e hidrocarbonetos. A área de queima autorizada em São Paulo, que era de 1,64 milhão de hectares há dez anos e atingiu um pico de 2,08 milhões de hectares em 2008/09, caiu para 140 mil hectares no ciclo encerrado em 31 de março.
Ainda segundo o levantamento apresentado pela secretaria, cresceu o uso de colhedoras de cana no Estado. Em 2006/07, eram 753 equipamentos em uso pelo setor, número este que pulou para mais de 3 mil em 2016/17. As companhias signatárias do Protocolo são responsáveis por aproximadamente 95% da produção paulista e 47% da produção nacional de etanol.
Ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, o secretário do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse, por meio de nota, que “o resultado desse esforço conjunto demonstra que em 97,5% da área de cana do Estado já não se pratica a queima, além da drástica redução do consumo de água, que recuou de 5 metros cúbicos por tonelada produzida no fim dos anos 1990 para 0,97 litro por tonelada na última safra”. “Tudo isso revela ações concretas do setor sucroenergético em prol do meio ambiente”, concluiu.
Fonte: Agência Estado
16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br
Criação de sites GS3