Um dos temas recorrentes no setor sucroenergético é a incidência, cada vez maior, das plantas daninhas de folhas largas nos canaviais do Centro-Sul do país.
De acordo com especialistas, isso ocorre em decorrência da intensificação dos processos de colheita mecanizada que alterou o ambiente dos canaviais. A palha passou a permanecer sobre o solo (variando de 5 a 15 ton/ha, dependendo da variedade), alterando o microclima da área, o que resultou em mudanças de umidade, temperatura e amplitude térmica.
Estas características fizeram com que certas espécies de plantas daninhas encontrassem um novo ambiente nas lavouras, mais propicio a sua proliferação. As folhas largas foram as que mais sofreram alterações. Portanto, as espécies de Cordas-de-Viola, Merremias, Mamonas, Mucunas, Buvas, Buchas e Melões-de-São-Caetano são algumas das daninhas que passaram a eclodir com mais frequência nos canaviais após a alteração do manejo.
A família das folhas largas pode reduzir a produtividade do canavial em até 50% e, há casos extremos que mostram que elas se enrolam na cana de tal forma, que impedem a colheita, chegando a tombar a colhedora.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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