Biocombustíveis fabricados de forma sustentável, a exemplo do etanol brasileiro, serão cada vez mais estratégicos na luta contra o aquecimento global por serem as únicas fontes de origem renovável capazes de substituir grande parte do uso da gasolina e do diesel no setor de transporte. Com o objetivo de apoiar a expansão de combustíveis renováveis que emitam 50% menos gases de efeito estufa (GEEs) em relação aos dois concorrentes fósseis, a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) passou a integrar a Below50, uma iniciativa global focada na promoção de biocombustíveis mais avançados no processo de “descarbonização” da matriz energética mundial.
Segundo a presidente da UNICA, Elizabeth Farina, a presença da entidade e outras organizações nacionais na Below50 é importante, tendo em vista que o País possui uma das maiores e mais avançadas indústrias de etanol do mundo. “É imprescindível a participação do Brasil neste movimento. Somos protagonistas no mercado internacional de biocombustíveis graças à produção sustentável de cana e seus derivados, como é o caso do nosso etanol, capaz de emitir até 90% menos GEEs se comparado à gasolina”, enfatiza a executiva.
Coordenado pelo Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) na América do Sul, o movimento Below50, que além da UNICA também tem parceria, no Brasil, com a Associação Brasileira de Biotecnologia Indústria (ABBI), desempenha um importante canal de interlocução entre o governo e a sociedade civil ao redor do mundo.
Criada no final de 2016 pelo Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, na sigla em inglês), a Below50 reúne grandes investidores, instituições acadêmicas, produtores de etanol e multinacionais ligadas direta e indiretamente ao segmento de energias renováveis de diversos países. Dentre os participantes, destacam-se a Universidade do Arizona, nos EUA, as companhias Audi, GOL, Scania, Dupont, POET DSM e a empresa brasileira Copersucar.
Também fazem parte da Below50, organizações não-governamentais voltadas à certificação de biocombustíveis, como a “Sustainable Energy for All” e a “Roundtable on Sustainable Biomaterials (RSB)”, além da iniciativa internacional “Plataforma Biofuturo”, formada por 20 países (incluindo o Brasil) com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de combustíveis renováveis na nova bioeconomia.
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Fonte: UNICA
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