No geral, os inseticidas continuam sendo a classe mais comercializada de defensivos. Porém, na cana-de-açúcar, o grande destaque são os herbicidas. Para o pesquisador do Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Carlos Alberto Mathias Azania, isso ocorre, pois existe uma ampla gama de espécies de plantas daninhas que infestam os canaviais brasileiros e que causam grandes prejuízos caso não sejam combatidas.
Estimativas apontam que, dependendo do nível de infestação, a produção pode ser reduzida em até 85%. “Outros métodos conhecidos de controle dessas ervas, como o manual, mecânico e o preventivo, são usados em complemento ao controle químico, porém, se isolados, necessitam de ser usados mais de uma vez no mesmo ciclo da cultura, pois possuem eficiência limitada. Isso faz com que o custo-benefício seja desvantajoso.”
Entre as moléculas de herbicidas mais utilizadas em cana-de-açúcar, sejam elas isoladas ou em associação, destacam-se o Tebuthiuron, Diuron, Ametryn, Metribuzin, Isoxaflutole, Amicarbazone, Clomazone, Sulfentrazone, Hexazinone, Flumyzin, Diclosulan, Imazapyr, Imazapic, S-Metolachlor, Mesotrione, Glyphosate, MSMA e Paraquat. “Porém, não há como dizer qual o herbicida mais utilizado, já que a recomendação é feita em função da flora daninha presente no canavial, aliada a época do ano em que a aplicação é realizada, as características físico-químicas do produto e a textura do solo.”
Com relação à quantidade de aplicação, o pesquisador explica que ela é variada, pois cada molécula tem uma dose específica recomendada em bula. “Entretanto, em solos arenosos e médios, utilizam-se doses menores. Já em solos argilosos, é recomendável uma dose um pouco maior.”
Fonte: CanaOnline
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