Os contratos futuros do açúcar na bolsa de Nova York foram pressionados ontem (29), devido às boas condições climáticas no Brasil, conforme informou a análise do jornal Valor Econômico desta quinta-feira (30). No cenário macroeconômico, as perspectivas de alta do dólar também ajudaram a pressionar os contratos.
"De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), o Centro-Sul do Brasil processou 3,26 milhões de toneladas de cana-de-açúcar na primeira quinzena de março, volume 38,43% inferior ao registrado no mesmo período do ciclo anterior, mas 197,5% superior à moagem da última quinzena de fevereiro", afirmou ainda a análise do jornal.
No vencimento maio/17 da bolsa norte americana, a commodity caiu 44 pontos, comercializada a 17.12 centavos de dólar por libra-peso. A tela julho/17 sofreu retração de 38 pontos, com o açúcar vendido a 17.22 centavos de dólar por libra-peso. Outubro/17 teve queda de 30 pontos. As demais telas caíram entre dez e 18 pontos.
Em Londres, o dia também foi de queda em todas as telas. No lote maio/17, o preço do açúcar caiu 10 dólares, cotado a US$ 485,30 a tonelada. Agosto/17 caiu 8,10 dólares com preços firmados em US$ 482,50 a tonelada. A tela de outubro/17 fechou em US$ 472,90 a tonelada, desvalorização de 7,50 dólares. Os demais vencimentos caíram entre 4,50 e 6,80 dólares.
Mercado interno
Em São Paulo, após três quedas consecutivas, os preços do açúcar voltaram a subir. Segundo o Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal valorizou 0,48%, cotada a R$ 74,75.
Etanol
Já o preço do etanol hidratado caiu pela terceira vez na semana. O metro cúbico do biocombustível foi vendido a R$ 1.540,00, retração de 1,85% quando comparado com a véspera.
Fonte: Agência Udop de Notícias
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