Estima-se uma perda média de três toneladas por hectare de cana só por conta do envelhecimento dos canaviais
O envelhecimento do canavial será um dos responsáveis pela menor oferta de cana na safra 2017/18, e como o mercado pede mais cana, o consultor Dib Nunes Jr., presidente do Grupo IDEA, tem certeza de que haverá incremento na renovação dos canaviais. Dib afirma que, agora, é hora de terminar os tratos culturais e fazer o planejamento estratégico. “A lavoura que está aí, está velha, cansada, deixaram de reformar no índice ideal. A idade ideal de corte não foi respeitada”, sublinha o consultor, destacando que agora muitos canaviais velhos, com baixa produtividade, gradativamente serão renovados, numa proporção que deverá ultrapassar o patamar de renovação de 2016.
“Até março do ano que vem deveremos atingir de 17% a 18% de renovação, voltando aos patamares históricos. Isso vai acontecer, tenho quase certeza. Mesmo as empresas não capitalizadas vão correr atrás, porque agora é o momento de se plantar cana”, salienta Dib.
Segundo ele, a chegada da entressafra não significa que os trabalhos vão diminuir. Usinas e produtores interessados em aumentar o volume de cana disponível no próximo ano podem ainda tomar algumas medidas visando a formação dos canaviais a serem colhidos na próxima safra. “Ainda tem muita usina que não completou os tratos culturais, muita empresa que não fez adubações de cobertura, tem muitas lavouras que vão sofrer matocompetição e herbicidas precisam entrar em ação.”
Dib alerta ser preciso fazer o planejamento da colheita de 2017 baseado em idade mínima ideal para corte. “Adotar uma política visando colher melhor a matéria-prima, com menos impurezas, para se melhorar teor de sacarose é uma estratégia importante de ser perseguida por aqueles que ainda não a priorizavam.”
Fonte: CanaOnline
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