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Londres: UNICA discute importância dos biocombustíveis para redução das emissões de CO2 | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Londres: UNICA discute importância dos biocombustíveis para redução das emissões de CO2

Nos dias 01 e 02 de dezembro, representantes da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) estiveram em Londres para participar de eventos que debateram a importância dos biocombustíveis na luta contra o aquecimento do planeta e seu amplo papel na transição global para uma economia de baixo carbono.
Destaque para a presença da entidade no congresso “Innovation Forum on Sustainable Sugarcane”, realizado durante a Semana Bonsucro, e na “Conference on Bioeconomy and Second Generation Biofuels”, promovida pela UNICA em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), e que contou com o apoio do Imperial College, uma das mais renomadas instituições britânicas com foco em ciência, engenharia e medicina.
A Conferência reuniu aproximadamente 110 pessoas. Entre os palestrantes estavam, o representante especial para Mudanças Climáticas do ministério de Relações Exteriores do Reino Unido, David King; o deputado inglês, Iain Wright; a conselheira do Ministério de Economia e Emprego da Finlândia, Anne Väätäinen; o secretário de Petróleo, Gás Natural e Combustíveis Renováveis do Ministério de Minas e Energias do Brasil (MME), Márcio Felix; o representante do Imperial College, Jeremy Woods; o CEO do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Gustavo Leite; o CEO da Apex-Brasil em Bruxelas, Alex Figueiredo; e o chefe da Divisão de Recursos Energéticos do Itamaraty, Renato Godinho.

O evento teve a presença do embaixador do Brasil no Reino Unido, Eduardo dos Santos, e do antigo embaixador do Reino Unido no Brasil e presidente da Canning House, Peter Collecott.

Além de discutir o papel dos biocombustíveis de segunda geração (2G) em mitigar as mudanças climáticas, os participantes da Conferência refletiram sobre a importância das biorefinarias, cuja planta industrial integra processos de obtenção de biocombustíveis, produtos químicos, energia elétrica e calor. Na oportunidade, os representantes do Governo brasileiro apresentaram a Plataforma do Biofuturo, lançada oficialmente na Conferência do Clima (COP22) de Marrakech.

O potencial da cooperação entre Brasil e Reino Unido foi um dos assuntos debatidos. O deputado Ian Wright reconheceu a sustentabilidade da produção brasileira de etanol e que os ingleses deveriam se inspirar neste exemplo para ‘descarbonização’ do transporte.

“O Reino Unido tem planos ambiciosos de produção e incorporação de biocombustíveis de nova geração em sua matriz de transporte, por isso esta aproximação com o Brasil é muito relevante e altamente estratégica,” explica a assessora sênior da Presidência para Assuntos Internacionais da UNICA, Géraldine Kutas, que participou de um painel sobre a experiência brasileira com o etanol, ao lado de Alex Figueiredo da Apex-Brasil e do diretor da Amyris, Fernando Garcia.
Géraldine também falou sobre a quantidade de produtos que podem ser produzidos a partir da cana, como biocombustíveis 1G e 2G, drop-in fuels (querosene de aviação), bioplásticos e matéria-prima para a fabricação de detergentes, lubrificantes e cosméticos, o melhor aproveitamento da cana nos processos produtivos, e as oportunidades em mercados promissores no exterior para esses produtos, como é o caso dos EUA, onde praticamente não existe tarifa. No final, a executiva da UNICA, enfatizou a falta, no Brasil, de políticas públicas de suporte ao etanol 2G, mas que isso poderá mudar com o lançamento do RenovaBio, plano nacional que visa a expansão da produção de biocombustíveis no país.

Já o diretor Executivo da UNICA, Eduardo Leão de Sousa, igualmente presente, comentou que o Brasil não pode olhar apenas para a produção de etanol de segunda geração, mas também para o de primeira, feito a partir do caldo da cana, em sua estratégia de reduzir as emissões.

“O etanol tradicional (de caldo de cana) é considerado como avançado pelos EUA e pela União Europeia por ser capaz de reduzir em mais de 60% as emissões. Então, ele é um biocombustível de primeira geração, mas com desempenho semelhante ao de segunda geração. Temos que levar isso em consideração", argumentou Leão.
Realizada desde 2013, a Bonsucro Week é um dos mais importantes e influentes eventos mundiais sobre sustentabilidade na indústria da cana-de-açúcar. A edição 2016 aconteceu em Londres, de 29 de novembro a 02 de dezembro. Em seu último dia, foi realizado o “Innovation Forum on Sustainable Sugarcane”.

Mais de 180 pessoas estiveram no Fórum, entre elas, Géraldine Kutas, que fez uma apresentação no painel “COP21 outcomes and sustainable sugar: will etanol production go truly global?”. Além da executiva da UNICA, Norbert Schmitz, diretor da ISCC - International Sustainability and Carbon Certification, participou do painel, moderado por Toby Webb do Innovation Forum.

Os compromissos assumidos pelo Brasil na COP21 e a relevância do setor sucorenergético para atingir as metas foram os principais assuntos apresentados por Géraldine, que fez um balanço sobre este conjunto de ações e a necessidade da implementação de políticas púbicas transparentes, previsíveis e claras.



Fonte: UNICA

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