O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Antônio Megale, disse que a indústria automobilística compreende que há possibilidade de aumento da eficiência energética do etanol como combustível propulsor. "Há uma busca de equilíbrio da eficiência do etanol com a da gasolina", assinalou o dirigente em evento realizado nesta semana em São Paulo (SP).
Até o momento, a maioria dos estudos técnicos de desempenho sustenta que o motorista dos modelos flex fuel só deve optar pelo etanol se o preço for menos do que 70% do da gasolina, isso porque a eficiência energética do biocombustível é considerada inferior à do derivado do petróleo.
Segundo Megale, o etanol é fundamental para o setor automobilístico nacional. "O desenvolvimento da tecnologia do carro flex fuel foi uma grande inovação do Brasil para o mundo." Por outro lado, o presidente da Anfavea ponderou que o Brasil precisa, de fato, mostrar qual é posicionamento do País com relação ao papel dos biocombustíveis na matriz energética. "Precisamos de uma política que dê destaque ao etanol, por exemplo, privilegiando a tecnologia flex."
Caso contrário, disse Megale, no segmento da indústria automobilística o País pode correr o risco de ter que usar soluções importadas de outros países, já que as montadoras de veículos são multinacionais, e podem vir a impor modelos/tecnologias que não fariam sentido para o Brasil.
"Cada país terá sua rota tecnológica", ressaltou o dirigente, acrescentando que é consenso que, ao menos nos próximos dez anos, o etanol é o caminho mais extraordinário em termos de combustível para os automóveis. No que diz respeito à tendência de eletrificação dos automóveis, o presidente da Anfavea disse acreditar que o futuro será o carro elétrico, mas que o grande desafio será o de definir de quais fontes virão a energia.
Fonte: Portal Uagro
16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br
Criação de sites GS3