O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defenderá na 22ª Conferência das Partes (COP 22) que os produtos agrícolas brasileiros tenham preferência no mercado global, pois cumprem regras ambientais rigorosas.
Blario Maggi vai reforçar que o Brasil tem 61% de suas matas nativas preservadas e que faz uso de energias limpas, além de ser responsável por 14% da água doce do planeta e de adotar práticas preservacionistas no cultivo, no caso de soja e trigo, por exemplo.
O ministro falará na próxima quinta-feira (17), no painel "O papel do Brasil, da agricultura e da silvicultura no Acordo de Paris". Maggi destaca que o clima é de fundamental importância para o produtor rural e que essa é uma forte motivação para preservar o equilíbrio ambiental. Outra razão é a importância de abastecer o mercado mundial de alimentos. “Só haverá paz no mundo quando tiver alimento na mesa de todos”, observou.
O assessor especial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para Desenvolvimento e Sustentabilidade, João Campari, afirmou que Blairo Maggi cobrará compensações pelas práticas e regras ambientais seguidas por agricultores brasileiros.
“Queremos ser compensados de alguma forma por todos esses cuidados que são compartilhados com o bem-estar da população dos demais povos”, destaca Campari. “Temos aqui leis muito severas para o uso da terra, mais do que em qualquer outro país”, acrescenta.
O ministro vai defender, ainda, a pecuária, em contraponto a opiniões de que a produção de gado contribui para poluir a atmosfera. Artigo publicado na conceituada revista Nature, assinala Campari, revelou que os gases dos animais são compensados pelas pastagens plantadas para a alimentação.
Biofuturo
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) também participará do lançamento da Plataforma para o Biofuturo, que visa aproveitar a tecnologia existente no tratamento de resíduos para produção de combustíveis celulósicos, como o etanol obtido da biomassa de cana-de-açúcar.
COP 22
A 22ª Conferência das Partes (COP 22), evento da ONU sobre a mudança do clima com participação de mais de 190 países, ocorre até a próxima sexta-feira (18) em Marrakech, no Marrocos.
O objetivo da conferência é garantir a redução das emissões de CO2 (gás carbônico) na atmosfera para conter o aquecimento global. A estimativa é de que, se nada for feito, os oceanos deverão avançar seis metros sobre os continentes até o fim do século.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
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