Representantes do governo da Tailândia devem se reunir com seus pares brasileiros no fim deste mês ou início de novembro para apresentar as propostas de mudanças nos subsídios ao açúcar no país asiático.
O Brasil defende alterações nessa política como forma de se evitar a abertura de um painel na Organização Mundial do Comércio (OMC). "Precisamos de um acordo rápido, crível e que seja, de fato, colocado em prática. De nada adianta apresentarem um plano que precisará ser apreciado no Congresso por um, dois anos", destacou o diretor executivo da União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Eduardo Leão de Sousa, nos bastidores da 16ª Conferência Internacional Datagro sobre Açúcar e Etanol, em São Paulo.
A entidade representa os interesses do setor produtivo nacional nessa questão. Segundo Leão de Sousa, os tailandeses já apresentaram um plano de mudanças, mas de forma superficial.
O Brasil aguarda detalhes adicionais antes de partir ou não para um painel na OMC. Em linhas gerais, a Tailândia se compromete a retirar subsídios aos produtores de cana, eliminar o preço mínimo do açúcar doméstico (superior ao internacional) e acabar com cotas de consumo.
As discussões sobre os subsídios na Tailândia começaram no ano passado, mas foi em fevereiro último que a Câmara de Comércio Exterior (Camex) autorizou o Ministério das Relações Exteriores a trabalhar em um contencioso junto ao Órgão de Solução de Controvérsias da OMC. Após a fase de consultas, os próximos passos são a abertura do painel ou uma solução entre as partes.
Fonte: Agência Estado
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