Após o lançamento do recém divulgado “Balanço Energético Nacional 2016”, pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), órgão oficial do governo federal, podemos afirmar que o setor da bioeletricidade no Brasil só tem a comemorar.
No mercado sucroenergético, os números comprovam a importância da cana-de-açúcar e seus derivados para o país. Segundo o relatório, a cana correspondeu a 16,9% de toda a oferta nacional de energia, ou seja, um crescimento de 1,2 pontos percentuais sobre os 15,7% de 2014. A liderança, contudo, continua pertencendo à hidroeletricidade (66,7%) que, por ser renovável como a eólica e a biomassa, contribuiu para que o Brasil tivesse uma das mais limpas matrizes elétricas do planeta.
Todas as fontes de produção de bioeletricidade, é verdade, sofreram de um modo ou de outro as consequências da crise econômica que se abateu sobre o Brasil devido a intervenção desastrada do governo Dilma Rousseff (PT) no setor elétrico. O consumo de eletricidade recuou 1,9% em 2015, como seria de esperar com a retração do PIB. Se há poucos anos se falava em risco de desabastecimento, por força da crise hídrica e do intervencionismo petista. Agora se experimenta uma paradoxal sobra de energia contratada, o que decerto não ajuda a estimular investidores.Entretanto, segundo especialistas, esta situação é transitoria e já dá mostras de recuperação. O próprio BNDES aponta que as linhas de crédito para investimentos em inovações e novas tecnologias continuarão disponíveis, pois este setor é fundamental para a retomada do desenvolvimento.
Grandes mudanças no setor de energia elétrica que já estão ocorrendo, vão favorecer, disciplinar e regularizar o setor de energia elétrica para abastecimento, geração e distribuição. Outra boa nova é que a energia de biomassa deverá em muito breve, ter valores diferenciados nos leilões. O setor sucroenergético deve se preparar para a retomada que deve seguir a recuperação da economia do país.
Fonte: Grupo IDEA
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