Toda vez que o preço do açúcar despenca, há quem defenda a ideia de que o setor deve abandonar a produção dessa commodity. A última onda de expansão do setor foi motivada pelo etanol e energia elétrica, tanto que a maioria das novas unidades não instalou fábrica de açúcar.
Resultado: enfrentam maior dificuldade para se recuperar, pois é justamente os bons preços do açúcar a principal mola para a retomada do setor. Por exemplo, na última quinta-feira (21), mais uma vez os preços do açúcar registraram alta, na bolsa de Nova York, no vencimento outubro/16, a commodity subiu 28 pontos, sendo cotada a 19,56 centavos de dólar por libra-peso. As demais telas também registraram valorização, com alta entre 25 e 7 pontos.
O movimento foi favorável no mercado internacional, porquê, o cenário aponta que a demanda permanecerá firme. Apenas a China divulgou que voltou a ampliar suas importações da commodity em junho. Foram 369,2 mil toneladas, 54% mais que no mesmo mês do ano passado.
Em Londres, o cenário também é de valorização. No vencimento outubro/16, os preços doaçúcar registraram US$539,70, uma alta de 5,80 dólares. Nos vencimentos dezembro/16 e março/17, o aumento foi de 6,20 e 6,50 dólares, respectivamente. As demais telas também foram valorizadas, com alta entre 4,40 e 2,10 dólares.
No Brasil, a comercialização da commodity também foi positiva. Segundo os índices do Cepea/Esalq, da USP, a saca de 50 quilos do tipo cristal foi firmada em R$ 86,60, registrando um aumento de 0,57 % no comparativo com a véspera.
Hoje o Brasil é responsável por cerca de 50% do açúcar comercializado no mundo. Em 2050, provavelmente, ocupará 60% deste mercado. Não dá para o setor brasileiro abandonar o açúcar.
Fonte: CanaOnline
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