O cenário para o açúcar é bom nos próximos dois anos. A demanda mundial é crescente, e o Brasil tem um bom posicionamento estratégico.
Essa é a avaliação de Jacyr Costa Filho, diretor da Tereos no Brasil. Ele vê o setor com "um otimismo prudente".
O câmbio ajuda e os estoques mundiais estão baixos, o que coloca o produto brasileiro em evidência e o deixa mais competitivo.
Na avaliação da Tereos, o deficit mundial entre oferta e demanda de açúcar fica próximo de 6 milhões de toneladas na atual safra 2015/16. O deficit se manterá também na safra seguinte, atingindo pelo menos 5 milhões de toneladas.
Os estoques mundiais estão praticamente nas mãos de chineses e indianos, o que traz uma desvantagem ao Brasil, que só tem capacidade de armazenagem de 40% da safra.
Os chineses conseguem armazenar o correspondente ao consumo de uma safra.
Para ser mais competitivo, e negociar o produto de forma e hora mais adequadas, o país deveria ter meios para elevar essa capacidade de armazenagem.
O mesmo critério vale para o etanol, que teria uma maior regularidade de preços, o que seria bom para produtor e consumidor.
Ao contrário do açúcar, a demanda do etanol não mostra crescimento neste ano.
Fonte: Notícias Agrícolas – 29/06/2016
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