A agricultura foi o setor que impediu um cenário de desemprego ainda maior na Região Administrativa de Ribeirão Preto neste ano. Segundo estudo divulgado pela Fundação Seade, nas 25 cidades que fazem parte da regional, houve uma alta de 11% nos postos de trabalho gerados no primeiro trimestre deste ano, em relação com o mesmo período de 2015.
Com esse resultado, a região de Ribeirão foi uma das que menos perdeu postos de trabalho em geral no estado, com redução de 3,3% no quadro de trabalhadores formais no mercado. Em todo o estado, essa queda foi de 4,4%.
Ainda segundo o estudo da Fundação Seade, a ocupação que mais gerou emprego na região de Ribeirão foi a de trabalhador no cultivo de cana-de-açúcar, com saldo de 1.043 vagas no primeiro trimestre. “Movimento que é explicado pela sazonalidade do setor, que contrata mais no início do ano por conta da safra”, explica a fundação.
Para os pesquisadores da Seade, os resultados também apontam que, na região, há predominância de ocupações com baixa escolaridade e qualificação profissional.
“A indústria, que foi muito prejudicada pelo fechamento de vagas, não é tão desenvolvida na região, por isso o impacto aqui não é tão grande. Já a agricultura, que manteve sua demanda e as contratações, ajuda a manter os bons resultados”, explica o economista Matheus Franco.
Outra ponta
Já na outra ponta, com mais demissões na região de Ribeirão Preto, está a construção civil. Foram fechadas 2.529 vagas no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2015.
A ocupação que mais perdeu trabalhadores na região no primeiro trimestre foi a de vendedor do comércio varejista, com 620 vagas a menos. “É um dos setores que acaba sendo afetado também, pois está ligado ao consumo.”
Fonte: A Cidade ON
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