Pesquisas do setor sucroenergético apontam que a ação da broca-da-cana resulta em prejuízos anuais da ordem de R$ 3 bilhões no Brasil. De acordo com o engenheiro agrônomo da DuPont, Christian Menegatti, a mariposa de nome científico Diatraea saccharallis, que se reproduz com rapidez impressionante e dá origem a até cinco gerações por safra, tornou-se a praga mais danosa aos canaviais. Esse quadro, assinala o executivo, levou a empresa a estudar novas técnicas de manejo da broca com o emprego de seu inseticida-líder Altacor.
Segundo Menegatti, a equipe técnica da companhia tem colhido resultados altamente satisfatórios na aplicação do inseticida diretamente no sulco da lavoura, no momento do plantio da cana. “Verificamos que o método proporciona bom desenvolvimento da cana-de-açúcar desde a brotação. A planta cresce livre de broca por mais de 150 dias”, destaca o agrônomo.
Menegatti acrescenta que nas usinas que empregam a meiosi – método que consiste em intercalar outras culturas com o canavial -, o uso de Altacor na etapa de plantio também favoreceu a produção de mudas sadias, livres da broca.
Sobre os prejuízos causados pela praga, o executivo enfatiza que com apenas 1% de infestação uma usina pode perder em torno de três toneladas de cana por hectare.
“Em uma usina com a produtividade média de 80 toneladas por hectare e processamento de 2 milhões de toneladas, esse 1% põe em risco 70 mil toneladas de cana-de-açúcar, ou a produção correspondente a 900 hectares”, exemplifica o gerente da DuPont.
Além da perda quantitativa, a broca-da-cana ocasiona perdas na qualidade da matéria-prima, devido à redução de ATR – açúcar total recuperável. “Pouco mais de 1% de infestação de broca é igual a 0,25% a menos na produção de etanol e 0,42% menos açúcar”, observa Menegatti.
O executivo da DuPont ressalta ainda que a redução de tratos culturais e de investimentos em tecnologia nas lavouras do setor sucroenergético, fortemente atingido pela retração econômica, tende a manter elevada a pressão da praga na safra em andamento.
Com base em dados oficiais e estudos da DuPont, Menegatti calcula que nos dias de hoje pelo menos metade da área cultivável com cana-de-açúcar, cerca de 4,5 milhões de hectares, esteja vulnerável à ação da broca
“Nas áreas com histórico de broca nas quais há dificuldades estruturais, ou falta mão de obra para monitorar a praga, o método de tratamento na etapa de plantio é uma alternativa eficaz para preservar a sanidade do canavial e evitar prejuízos decorrentes da perda de matéria-prima”, afirma Menegatti.
Já no tratamento convencional do canavial com Altacor, explica Menegatti, a DuPont recomenda uma aplicação do produto na safra, à dose de 60 gramas por hectare, tão logo constatada a presença da praga na lavoura. “Neste caso, a chave para o controle químico eficaz é fazer o monitoramento preciso, sobretudo nas áreas em que há histórico de ataque da broca-da-cana”, complementa o agrônomo.
“Nós recomendamos em bula, no tratamento convencional, uma aplicação de Altacor® seguida da realização de um novo monitoramento, após 45 dias, para saber se será necessária uma segunda aplicação”, continua Menegatti.
Líder do mercado de inseticidas para controle da broca-da-cana, Altacor é um agroquímico pertencente à classe das diamidas antranílicas, originário da molécula de última geração Rynaxypyr, desenvolvida pela DuPont. O produto, de acordo com a companhia, é seletivo à Cotesia flavipes, a 'vespinha' utilizada no controle biológico da broca-da-cana. Apresenta ainda perfil ambiental favorável, de baixa toxicidade, alta potência inseticida, ação rápida e prolongado período de controle da praga, de até 60 dias na aplicação convencional.
Fonte: DuPont
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