O Grupo IDEA prevê que a safra 2016/17 não atinja 600 milhões de toneladas de cana, o que significará uma queda de produção em relação ao ciclo anterior. A estimativa é resultado de alguns fatores negativos que têm influenciado os canaviais. O primeiro deles, segundo Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, foi o plantio menor de cana registrado em 2015. “Foi bem menor do que normalmente é feito. Normalmente se reforma de 17% a 18% dos canaviais mais velhos. No ano passado essa taxa ficou em torno de 8% a 9%.” Além disso, por falta de recursos do setor, não houve expansão de área.
Um segundo ponto destacado por ele foi a redução da aplicação de tratos culturais no manejo da lavoura. “E canaviais mais velhos produzem menos. Então os canaviais que ficaram deverão perder a produtividade.”
Além disso, os canaviais sofreram uma estiagem prolongada inesperada entre final de março e principalmente em abril. “Essa seca atingiu o período de maior pico de crescimento. Tivemos uma demonstração do que pode acontecer no futuro com aumento da temperatura média de 1,8 graus. Também houve grande aumento da evapotranspiração. As plantas evaporavam mais do que conseguiam absorver.”
A falta de água causou estresse grande nos canaviais. “O resultado é que, em regiões como Araçatuba, Presidente Prudente, divisa de São Paulo com Minas Gerais, a produtividade já mostra quebras que vão de 5% a 20%.”
Com esses problemas atingindo o canavial, mesmo com muita cana bis que sobrou do ano passado, Dib acredita ser otimista estimar uma produção entre 580 e 590 milhões de toneladas.
Fonte: CanaOnline
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