O produtor que estava preocupado com os juros mais pesados por conta do atual momento econômico, viu que na Agrishow isso pode ser negociado. Instituições financeiras oferecem linhas de créditos prometendo taxas abaixo do mercado durante o evento.
Orivaldo Marçal é produtor de cana-de-açúcar e de milho em Ribeirão Preto e conta que esteve na Agrishow em busca de uma plantadeira de cereais. No entanto, sem recursos próprios suficentes, ele optou pelo financiamento do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural).
“Esta é a primeira vez que faço o financiamento e o mais atrativo foi o prazo. Foi um negócio que coube no meu bolso e vai me ajudar a aumentar a minha produtividade. Então, minhas safras me ajudarão a cobrir o financiamento”, diz.
Com oito anos para pagar, 12 meses de carência e juros de 7.5% ao ano, Marçal afirma que voltará para sua fazenda satisfeito. “Um ótimo negócio”, conta.
Segundo Marcelo Santos do Canto, gerente de divisão de agronegócio do Banco do Brasil, a instituição trabalha com taxas de juros que variam de 2,5% a 8,75%, de forma que possa atender pequenos, médios e grandes agricultores.
Apenas este ano, o banco disponibilizou R$ 536 milhões em recursos próprios para os produtores rurais que visitarem a feira, além de ter revisado o limite de crédito de 25 mil clientes em um valor que totaliza R$ 10,2 bilhões.
“Com os recursos da Poupança Ouro, a confirmação do financiamento ocorre em até uma semana, quando através do BNDES, pode demorar um mês. Como a feira ocorre em um período determinado, a agilidade torna-se um fator muito importante”, afirma.
Canto ainda ressalta que os revendedores parceiros estão abertos a negociações. “Principalmente por estarmos em um momento de instabilidade econômica, que também são momentos de grandes oportunidades, quando o mercado tende a se tornar mais flexível para garantir a venda”
Fonte: A Cidade ON
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