A situação do etanol celulósico é crítica, mas todos concordam que ela também é temporária. Mas conseguirá o etanol celulósico atingir um ponto sem volta antes que os investidores percam a disposição financeira para suportar o desenvolvimento da tecnologia?
O ponto sem volta do etanol celulósico envolve muitos fatores, e, com sorte, cada empresa alcançará este ponto em momentos diferentes. Existem hoje seis empresas ao redor do mundo em condições de serem a primeira a viabilizar a produção de etanol celulósico em escala de forma rentável: Raízen, GranBio, Poet/DSM, Beta Renewables, Dupont e Abengoa.
Uma das principais dúvidas que circulam no mercado é como cada uma delas está posicionada frente aos concorrentes. A comparação entre as empresas é crucial para compreender o estado da arte do etanol celulósico em larga escala no mundo e o potencial das diferentes tecnologias escolhidas pelas empresas.
Pensando nisso um estudo resolveu mergulhar nos custos de produção de cada uma dessas usinas e no provável preço de venda de cada litro de etanol celulósico considerando as particularidades dessas unidades.
Estimativa de custo de produção:
- Diferença no custo do pré-tratamento entre as usinas
- Diferenças no custo com hidrólise enzimática entre as usinas
- Diferenças no custo de fermentação entre as usinas
- Diferenças no custo de destilação e recuperação entre as usinas
Estimativa de rendimento industrial:
- Rendimento do pré-tratamento
- Rendimento das enzimas
- Preço das enzimas (US$/quilo)
- Eficiência da fermentação C6
- Eficiência da fermentação C5
Estimativa da formação do preço mínimo de venda de cada usina:
- Custo da matéria-prima
- Custos operacionais
- Despesas fixas
- Custos de capital
- Retorno sobre o investimento (ROI)
Além disso, em entrevista exclusiva ao novaCana, os autores do trabalho estimaram quanto cada uma das usinas conseguiu efetivamente produzir em 2015, um comparativo interessante para determinar as diferenças de desenvolvimento de cada projeto.
Perspectivas estratégicas para futuros projetos envolvendo o biocombustível e uma análise da situação da Abengoa, cuja planta de E2G está com as atividades paralisadas, completam esta reportagem especial.
Fonte: Nova Cana - 15/03/2016
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