Se por um lado o setor comemora o resultado de seu esforço pela mecanização dos canaviais, por outro a cultura está dando um sinal de alerta. Com um número cada vez maior de máquinas operando nos canaviais, o setor produtivo precisa se aperfeiçoar para que as operações não danifiquem a soqueira e comprometam a formação do canavial.
Segundo Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, muitos profissionais que trabalham na operação destas máquinas estão abusando da velocidade. “A tecnologia da colheita mecanizada foi feita para colher a cana em determinada velocidade. E se isso é negligenciado, o impacto sobre a brotação da soqueira é absurdamente elevado”, salienta.
Dib destaca que este tema tem que ser discutido com profundidade por todos os profissionais envolvidos com a mecanização da cana-de-açúcar, a fim de que se possa encontrar soluções. “Nosso pessoal está usando as máquinas acima da capacidade operacional, trabalhando em alta velocidade, o que traz prejuízos à planta, como arranquio da cana, compactação do solo, falhas no canavial”, completa. Além disso, a operação inadequada tem causado maior desgaste às colhedoras, com aumento do custo de manutenção.
“Se o setor não debater o assunto e buscar solução para isto, a durabilidade das máquinas será cada vez menor, e o impacto das operações nos canaviais será cada vez maior”, alerta Dib.
Fonte: Canaonline
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