Nos laboratórios é desenhado o supercanavial: fácil de ser implantado, mais produtivo e rentável. Mas, e o que já é realidade?
Marcadores moleculares, clones, nano e biotecnologia. Esses termos até parecem ter saído de algum filme de ficção cientifica. Daqueles bem futuristas. Mas não. Essas tecnologias já estão virando realidade. No setor sucroenergético, inclusive, são tidas como as mais importantes armas para alavancar a produtividade da cultura que, se comparada às outras, sofre com atrasos tecnológicos. Mas, se depender do que pode vir por aí, o setor produzirá bem mais do que 100 toneladas por hectare e não tem limites para novos produtos da cana.
Desde que chegou ao Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), há 35 anos, o engenheiro químico Jaime Finguerut se dedica a pensar no futuro da cana-de-açúcar. Desse exercício, ele e sua equipe já desenvolveram várias tecnologias, voltadas à proporcionar ganhos para a agroindústria canavieira. No final dos anos de 1990 trabalhou no sequenciamento do genoma da cana-de-açúcar e nos últimos dez anos ele tem se dedicado à área estratégica, procurando novas tecnologias, como o etanol de segunda geração.
Mas novos saltos são possíveis? Pelo que relata Finguerut, a cana-de-açúcar que se conhece hoje tem tudo para ser totalmente diferente “amanhã”. “O que estamos vendo no nosso dia a dia é uma enorme colisão de coisas novas. Por exemplo, a biotecnologia, que permite entender como funciona um gene e sintetizar esse gene, que expressa uma função dentro da planta. E o preço disso está caindo drasticamente, ou seja, estou construindo o que preciso e cada vez mais rápido e barato.” Embora o pesquisador do CTC lembre que a velocidade do acesso a essas novas tecnologias é bem mais lenta e cara no Brasil.
Fonte: Canaonline
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