Poucos profissionais do setor sucroenergético acompanham tão de perto o transcorrer da safra de cana no país do que Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica (União da Indústria de Cana-de-açúcar). Ele apresenta dados históricos, números, estatísticas, análises com muito traquejo. Fruto da experiência de quem está na Unica desde 1990, depois de ter trabalho como coordenador de Administração e Finanças do Programa Nacional de Melhoramento (Planalsucar). Também é porta-voz do setor em diferentes mesas de discussão. Não é à toa que Padua é sempre uma fonte muito requisitada pelos jornalistas.
No início de dezembro, durante o 14º. Seminário de Produtividade & Redução de Custos na Agroindústria Canavieira, em Ribeirão Preto, ele falou sobre a conjuntura atual do setor sucroenergético e fez uma projeção para a safra 2016/17.
Pela avaliação de Padua, a safra 2015/16 foi safra altamente favorável. A partir de levantamento feito com mais de 150 usinas, o resultado final do ciclo é uma elevação média da produtividade agrícola na ordem de 12%, saindo de 75 toneladas/ha para algo em torno de 84 toneladas/ha. “Tivemos uma condição climática favorável ao desenvolvimento da cana. Assim, a produtividade agrícola teve boa recuperação.”
Mas do ponto de vista do ATR, a safra 2015/16 apresenta queda. Pela estimativa da Unica, esse índice sairá dos 137 kg registrados no ciclo passado, para 131,6 kg neste ano. “Isso significa que nem tudo aquilo que se transformou em ganho de produtividade vai se transformar em produto no armazém, dando incremento em produto muito menor do que os 12% obtidos com o ganho de produtividade.”
Fonte: Canaonline
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