- A OIA prevê déficit de 2,48 milhões de toneladas na safra 2015/16 e 6,2 milhões de toneladas na safra 2015/16, que começa em 1 de outubro.
- A Czarnikow elevou a previsão de déficit de açúcar no ciclo 15/16 de 1,7 para 4,1 milhões de toneladas. Boa notícia, o consumo dos estoques deve ser mais rápido.
- Para a Datagro, os preços do açúcar começam a subir com a relação estoque/consumo ao redor de 41%. Neste momento estão em 46%, e precisa de um déficit de 9 milhões de toneladas para chegar a 41%. Preveem déficit de 2,57 milhões de toneladas na ciclo 15/16.
- O provável maior consumo e reajuste dos preços do etanol puxou para cima os preços do açúcar, que voltaram a passar de 14 centavos/libra peso. Há receio de um consumo mais alto na China (USDA acredita que a China importará ao redor de 5,5 milhões de toneladas na safra 2015/16 pois os baixos preços e altos custos de produção desestimulam o crescimento da produção chinesa) e teremos produções menores. Finalmente o açúcar reage.
- Governo da Índia planeja algum tipo de subsídio para que as Usinas paguem os produtores de cana. A situação de endividamento por lá é enorme, reflexo dos preços baixos do açúcar. Estima-se a produção deste ano na Índia em 28 milhões de toneladas, contra 26,5 na safra passada. A demanda interna é de 25 milhões de toneladas. Planeja colocar de maneira subsidiada 4 milhões de toneladas no mercado internacional, pois o preço controlado interno é mais alto que o de exportação, o que representaria 8% do total transacionado, e já foi questionada na OMC pelos outros produtores. Há notícias mais recentes que este quadro pode mudar fortemente com a seca observada em algumas regiões, devido às monções estarem mais fracas.
- A partir de 2017 o açúcar pode ter mais um fantasma, a volta da Europa exportando para países do Norte da África. Porém, na Europa comenta-se que o break-even é ao redor de US$ 400 por tonelada. Não é muito eficiente no longo prazo. A Rússia está ao lado, e mais barata e estes devem melhorar a capacidade.
- Com o novo câmbio a 3,8 - 4,0 reais, estima-se que cerca de 40% da produção de açúcar do ciclo 2015/2016 tenha sido vendida, e o preço travado em reais. Preços que chegam a R$ 1300/tonelada.
- Estamos em processo de mudança no açúcar, e considero este conjunto de notícias favorável.
Fonte: USP/Markestrat.
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