É por meio da quantidade de toneladas de cana produzida por hectare que são divididos os custos de produção. Por isso, a queda de produtividade dos canaviais brasileiros nas últimas safras pesou muito no caixa das empresas. No Centro-Sul, a produtividade, que já foi de 90 t/ha, despencou. E por vários motivos, como fatores climáticos, falta de investimento, mecanização intensiva e mal administrada, avanço sobre ambientes de produção desfavoráveis e erros de gestão.
Na safra 2012/13 a média de produtividade foi de 67,3. Já o ciclo 2013/2014 começou a se recuperar e fechou com um crescimento superior de 6,8%, passando para 74,1 t/ha. A última safra, cuja expectativa era alcançar a casa das 80 t/ha, foi atrapalhada pela forte estiagem, e fechou com 70,49 t/ha.
De qualquer forma, elevar a produtividade é sempre o foco do setor. Porém, a meta agora não é voltar para a casa das 90 toneladas, mas sim ultrapassar a casa dos três dígitos, ou seja, produtividade média acima de 100 t/ha. Atualmente, essa é uma realidade vivida por poucas unidades sucroenergéticas.
Pesquisadores afirmam que para obter altas produtividades, é necessária a interação de quatro componentes básicos: clima, solo, manejo e variedade. Portanto, utilizando-se de um manejo adequado, é possível explorar o máximo potencial do clima e solo nos ambientes mais favoráveis, e minimizar seus efeitos adversos nos ambientes restritivos.
Porém, a escolha da variedade é determinante para estabelecer os patamares de produtividade que se pode alcançar em cada ambiente edafoclimático. Todavia, explorar o máximo potencial genético das variedades selecionadas ao longo do ciclo comercial de produção exige que se utilizem mudas de qualidade na implantação do canavial. Portanto, investir na formação de viveiros é condição primordial para que se obtenham longevidade e bons índices de produtividade.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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