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Os diferenciais do projeto de biometano de vinhaça que será instalado na Malosso Bioenergia | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Os diferenciais do projeto de biometano de vinhaça que será instalado na Malosso Bioenergia

A GasBrasiliano,o Consórcio CSO e Malosso Bioenergia, de Itápolis, SP, irão desenvolver um projeto pioneiro de produção de biometano a partir da vinhaça. De acordo com Carlos Roberto Xavier, da CRXavier Consulting Bioenergia, o atual projeto difere de outras pesquisas sobre a produção de gás da vinhaça, principalmente, porque é economicamente viável. “Quando idealizamos nosso projeto, pensamos em uma planta com altíssimo potencial energético. Também empregamos o mais baixo custo de construção e operação para chegar ao menor valor possível ao produto final”, salienta.
Xavier observa que na Alemanha existem mais de sete mil plantas de biogás, gerando energia, mas só que o incentivo para sua produção é superior a 110 euros por megawatt/hora, fora o preço ganho pela comercialização de energia. Porém, essa não é a realidade do Brasil, o que leva a trabalhar baseado na redução de custo e aproveitamento total. “Outros projetos desenvolvidos na década de 1970 ou os que estão em desenvolvimento em Pernambuco e no Paraná, o custo é cinco vezes maior que o nosso custo, porque nossas instalações e as operações são baratas e sem o uso de insumos. Produzimos 5 mil metros³/hora de biogás e consumimos 4 metros³ de água, esse é o único insumo utilizado.”
Além do menor custo de produção, outro importante fator que viabiliza o projeto, ressalta Xavier, é a diversidade de opções de o que fazer com o biogás. “ O gás pode ir para o gasotudo; ou ser transportado comprimido em caminhões; ser transformado em energia elétrica por meio de um motor ciclo-otto e ajudar a biomassa para maior ou produção de energia ou geração o ano todo; ou ainda substituir o diesel nas frotas das usinas.” Para Xavier, tudo dependerá do que for mais rentável no momento.
Ferrari salienta que as soluções estudadas até hoje se baseavam na compressão desse gás para transporte até o centro de consumo. A partir desse projeto, o gás produzido na usina é transportado até a rede por meio de um novo gasoduto, que fica a cargo de ser construído pela GasBrasiliano – diferente das usinas que, para venderem energia para o sistema elétrico, precisam investir na conexão até a subestação mais próxima.
Uma das primeiras ações da GasBrasiliano neste projeto, segundo Ferrari, foi mapear, na sua área de concessão no estado de São Paulo, o número de unidades abrangidas, que são um total de 167 usinas de cana-de-açúcar. “Temos inclusive a informação da distância entre cada unidade e a nossa rede de distribuição.” São distâncias variadas, como 10 km, 12 km, 15 km, por exemplo, que, segundo Ferrari, são extensões relativamente pequenas e que permitem viabilizar a instalação de um gasoduto até tais unidades. “Para volumes dessa ordem, de 8 mil, 10 mil metros cúbicos, posso fazer uma rede de 10 km para capturar esse gás. Essa captação é controlada: o gás fornecido é medido, autorizado e levado até a rede principal da empresa, por gasodutos feitos pela própria GasBrasiliano.”
Uma preocupação para a usina poderia ser: o que acontece quando não tenho gás para fornecer? “Comercialmente nossa intenção é fazer contrato flexível, de forma que se eventualmente deixar de produzir ou não produzir na quantidade contratada não há nenhuma consequência comercial, porque a nossa rede vai continuar cheia, completa, e vai continuar atendendo nossos clientes. Esse gás é um gás novo que será introduzido na rede e se deixar de existir, não fará diferença. Na rede não se estoca e não se armazena gás, se distribui o gás disponível. Se não vier o gás da usina, feito a partir da vinhaça, entrará menos gás na rede, mas o nosso gás originário das reservas continuará sendo distribuído da mesma forma”, responde Ferrari.

Fonte: Canaonline

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