Negócios continuam limitados
? Nesta terça-feira, os preços da arroba no mercado físico do boi
gordo operaram em ambiente predominantemente estável. O
contexto relacionado às ofertas não exibiu mudanças substanciais,
já que essas prosseguiram escassas, salvo raras exceções. Porém,
a dificuldade de compra não reflete em altas mais consistentes nos
preços dada baixa movimentação de negócios. De maneira geral, o
fato das vendas de carnes bovina ainda não mostrarem sinais de
recuperação ajuda a maior parte das indústrias frigoríficas a
contornar tal situação de escassez de oferta de gado gordo, pois
podem produzir menos neste momento, ao ajustar suas
programações de abate a demanda existente. Mesmo assim vale
destacar que há plantas frigoríficas que precisam se abastecer e, em
muitos dos casos, são obrigados a ceder e ofertar preços mais
alinhados aos valores impostos pelos pecuaristas locais. Em função
desse quadro distinto entre as indústrias, as escalas de abate são
formadas com lacunas. Mas, a cautela dos compradores de gado
acaba por diminuir a pressão de compra no mercado físico.
? Nos estados de SP e MS, as condições de oferta de animais
prontos para abate seguiu escassa, mas diante da movimentação
quase nula de negócios em ambos os estados, o ambiente de
estabilidade de preço. As indústrias locais, sobretudo de maior
capilaridade de atuação, continuaram a adquirir lotes de animais
terminados em regiões com condições de oferta aparentemente
melhores. No MT, depois das recentes altas, a dinâmica de negócios
está mais ativa, visto que as escalas evoluíram. Em GO e MG, os
preços seguem inalterados, mas existe uma forte pressão de alta em
ambos os mercados locais devido à escassez de lotes em volumes
maiores. Na região Sul do país, mais especificamente no PR, o
mercado se mostrou na contramão. A maior entrada de ofertas de
lotes de pastagem de inverno, em função da chegada do plantio da
safra verão, gerou pressão baixista no mercado físico de gado gordo,
com escalas para mais de uma semana. No Norte do país, o
ambiente é de preços firmes. A oferta de animais terminados reduziu
muito e as condições de pasto estão ruins. As escalas de abate entre
as indústrias frigorificas variam entre dois e três dias.
? No atacado, gradativamente, o fluxo de negócios dá sinais mais
claros de recuperação. Por outro lado, as altas nos preços entre os
principais cortes bovinos dependem de peculiares. No caso dos
cortes traseiros, a valorização é ditada pelo firme fluxo das
exportações brasileiras. Já o corte dianteiro e a ponta de agulha não
registraram variações positivas, visto que o mercado interno ainda
esboça recuperação apenas moderada. Os preços das carcaça (boi
casado e vaca casada) também se firmaram, de certa forma,
repercutindo a ajustada oferta à melhora lenta da demanda.
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