Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
Setor sucroalcooleiro se recuperará graças ao trabalho de produtores e indústrias, afirma secretário | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Setor sucroalcooleiro se recuperará graças ao trabalho de produtores e indústrias, afirma secretário

“O setor sucroalcooleiro é formidável, capaz de crescer e produzir novamente, assim como a cana, que pode ser cortada várias vezes antes de ser replantada”, afirmou o secretário de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim, no Sugar & Ethanol Dinner – Brasil 2015, realizado em São Paulo, no dia 23 de setembro de 2015.
Diante de 700 líderes do setor no Brasil e no mundo, o secretário ressaltou a grandeza do setor, capaz de se reinventar graças ao “espirito empreendedor” dos produtores, das indústrias. “É como a Fênix, mutante em evolução permanente, em melhoramento genético, em novas técnicas de plantio e manejo do solo, em aperfeiçoamento dos tratos culturais e evolução da colheita”, afirmou Arnaldo Jardim.
O estado de São Paulo, que responde por 35,3% da produção mundial de cana-de-açúcar e sustenta 50% das exportações nacionais do produto, é o mais impactado com esse desajuste e precisa contar com a persistência dos empresários e produtores para manter a competitividade.
De acordo com o secretário, o setor sucroalcooleiro vive um momento muito difícil, provocado pela política econômica equivocada adotada pelo governo federal. Uma das medidas que poderia ajudar o setor a se recompor e, ao mesmo tempo, daria ao governo um folego para recompor suas contas é o aumento da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que equilibraria o preço da gasolina que é mantido artificialmente, lembrou Arnaldo Jardim.
Para o diretor da DATAGRO Consultoria, Plínio Nastari, o setor vive um momento de expectativa de saber se o governo brasileiro vai fazer a escolha pela retomada da Cide ou não. “Se optar pela Cide, o etanol será valorizado, fazendo com que a indústria continue apostando na expansão da produção e do consumo desse combustível que é tão importante. Caso opte pela volta da CPMF, como desejam, o setor vai se crescer através do açúcar, pois estamos entrando em um ciclo de déficit do mercado mundial. O setor sucroalcooleiro vai se recuperar, de uma forma ou de outra. Mas se o caminho for pelo açúcar ao invés do etanol, quem vai perder é o Brasil, porque o País vai virar um importador muito grande de gasolina é isso que temos que decidir isso como sociedade”, disse.
O presidente do Sindicato da Indústria de Fabricação do Álcool no Estado de Minas Gerais (SIAMIG), Mário Ferreira Campos Filho, o grande desafio do setor é internacionalizar os ganhos de mercado em termos de preço. “Com o preço do etanol as usinas mais capitalizadas, as usinas poderão se estruturar para vender cada vez melhor, os fornecedores de cana irão receber mais pela cana-de-açúcar entregue e teremos condições de perpetuar os investimentos, mantendo produtividade”, destacou.
Arnaldo Jardim afirmou que o governador Geraldo Alckmin tem adotado medidas para proteger o setor, entre elas, a desoneração da carga tributária do etanol hidratado, reduzindo o ICMS para 12%, quando nos demais estados o índice varia de 25 a 28%; o lançamento da Política Estadual de Mudanças Climáticas, PEMC, que estipulou que a matriz energética paulista será composta por 69% de energias limpas e as pesquisas desenvolvidas pelos institutos ligados à Secretaria de Agricultura, especialmente o sistema de Mudas Pré-Brotadas de cana-de-açúcar, que já conta com uma linha de financiamento do Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap). “Os demais estados da federação são beneficiados através do trabalho realizado no Congresso Nacional, a retirada do PIS/Cofins da cana-de-açúcar, a incorporação dos motores flex no Inovar- Auto e o aumento da mistura da gasolina de 20 para 27%”, ponderou o secretário.
Bioeletricidade
Para o secretário de Agricultura, O Brasil tem tudo para ser vanguarda da economia verde. “A preservação da natureza e da biodiversidade garante a proliferação da vida! Precisamos ter a capacidade de converter desafios em oportunidades”, ressaltou.
Em defesa do etanol, o secretário citou duas externalidades: ser uma fonte de combustível renovável e ambientalmente segura e sua capacidade de gerar empregos, em um momento que a economia brasileira está dando claros sinais de retração. Além de ser uma fonte de divisas, ao contrário dos combustíveis fósseis, que há dois anos atrás drenaram US$ 12 bilhões das reservas econômicas do País. “O programa de energia renovável em larga escala existe no Brasil há 40 anos e carece de políticas públicas adequadas para se manter forte e estável, ressaltou o secretário.
Outro ponto positivo, destacado por Arnaldo Jardim, é a capacidade de geração de energia a partir do bagaço da cana-de-açúcar. “O setor tem sido também um dos pilares da geração distribuída de energia elétrica, a partir da biomassa, e, portanto, de origem renovável. Em 2014, o setor aportou ao grid de energia 14,31 mil GWh de energia excedente, e tem potencial para quintuplicar este volume com a mesma cana disponível hoje, caso as tarifas pagas remunerassem o investimento”, disse.
“O mercado de açúcar é muito sensível ao que acontece com o etanol. É um mercado muito complexo, e que além do etanol tem a bioeletricidade. Mas tem um valor muito grande, porque gera energia para o homem e para as máquinas. Queremos aproveitar essa janela de oportunidade esse ano, com a COP 21, em Paris, e o governo do Estado vai levar o etanol e a bioeletricidade como um caso de sucesso”, explicou a presidente da União da Indústria de Cana de Açúcar (Única), Elizabeth Farina.

Fonte: Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3