A utilização do parasitoide Cotesia flavipes como controle da broca-da-cana é realizada há mais de 40 anos nos canaviais brasileiros, e atualmente é considerado o maior exemplo de controle biológico aplicado em extensão territorial no mundo.
O controle biológico é específico e, segundo José Antônio Rossato Jr., doutor em Agronomia, com especialização em Entomologia Agrícola, não provoca desequilíbrios biológicos no ambiente. “Nesse sentido, a produção canavieira brasileira possui o maior programa de controle biológico aplicado do mundo. É algo extraordinário do ponto de vista de produção sustentável. Trata-se de um controle de pragas eficaz, economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente correto.”
Rossato explica que, para o controle da broca-da-cana, existem duas opções de parasitoides: Cotesia flavipes e o Trichogramma galloi, sendo ambos inimigos naturais. O primeiro tem como alvo a lagarta e o segundo a fase de ovo da praga. Existem ainda a opção do emprego de entomopatógenos, ou seja, microorganismos que controlam insetos-pragas, sendo: o fungo Beauveria bassiana e a bactéria Bacillus thuringiensis. Com relação à cigarrinha-das-raízes, o fungo Metarhizium anisopliae é a opção para o controle biológico aplicado desta praga.
Ambos, controle biológico e controle químico, são eficazes na redução da incidência das pragas. “Contudo, o monitoramento da população da praga no campo através das amostragens, o conhecimento básico da biologia do inseto-praga, e a tecnologia da aplicação, são pilares fundamentais para que a eficácia no controle seja alcançada, seja através do controle biológico ou químico.”
Fonte: Canaonline
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