O florescimento está generalizado nos canaviais, principalmente nas regiões Norte, Noroeste e Oeste dos estados de São Paulo, além de Minas Gerais e Goiás. Como consequência, os produtores canavieiros poderão registrar, ao final da safra, uma perda equivalente a, aproximadamente, três milhões de toneladas de cana. Além da diminuição de peso, outros aspectos econômicos da cana também poderão ser prejudicados, como o aumento do teor de fibra e o decréscimo da umidade dos colmos. Quando ocorre o florescimento perde-se também muita sacarose, que é usada pela própria cana para completar o fenômeno.
Esse fenômeno ocorreu devido às condições climáticas observadas até o momento, que foram extremamente favoráveis à indução. O engenheiro agrônomo Dib Nunes, diretor do Grupo IDEA, explica que a ocorrência de florescimento depende da latitude da região e da condição climática. Quando chove muito nos meses de fevereiro e março e as temperaturas mínimas noturnas se mostram mais elevadas, acima de 18°C por vários dias consecutivos, o fenômeno é favorecido. Regiões de latitudes menores favorecem a ocorrência do fenômeno.
Considerando que muitas das principais variedades comerciais florescem com frequência e que estes materiais devem ser utilizados ainda por muitos anos, os produtores podem lançar mão de produtos químicos para controle de florescimento e que também melhoram a maturação da cana.
Para auxiliar o produtor de cana na luta contra o florescimento, um importante instrumento é a utilização de variedades relutantes ao florescimento. Mas como estão os trabalhos de desenvolvimento de cultivares com essas características?
Estes, entre outros assuntos, serão debatidos no 9º Grande Encontro Sobre Variedades de Cana-De-Açúcar, que acontece no Centro de Convenções de Ribeirão Preto/SP, nos dias 23 e 24 de setembro.
Fonte: Grupo IDEA
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