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Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta terça-feira com baixas generalizadas em meio a movimentos de
liquidação de posições e vendas de oportunidade. O milho para vencimento dezembro/15 encerrou em baixa de 3,50 centavos de dólar, ou US$3,77/bushel,
por embolso de lucros. A pressão baixista no mercado do cereal foi balizada pela valorização do dólar frente às demais moedas internacionais, condição
esta que afeta a competitividade do produto norte-americano e desestimula as exportações do país. Ao mesmo tempo, os agentes do mercado segue de
olho nos radares meteorológicos, os quais não apresentam ameaças climáticas para as lavouras de milho nos EUA, as quais estão em fase de enchimento
de grão. O relatório de acompanhamento de safra do USDA também não reportou queda nas condições de qualidade das plantações de milho, embora
previsões meteorológicas sinalizem chuvas mais esparsas nos próximos dias e temperatura em elevação sobre o Meio Oeste dos EUA.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa deram continuidade aos movimentos de alta verificado na sessão anterior ao
encerrar mais um pregão do lado positivo da tabela. O vencimento setembro/2015, o qual baliza os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou
o dia cotado a R$29,10saca, com valorização de 0,80% em relação ao fechamento da sessão anterior, ao passo que o vencimento maio/16, registrou alta de
0,09%, cotado a R$31,70/saca. O suporte do mercado brasileiro segue balizado pelo comportamento cambial, o qual registrou seu maior patamar desde o
ano de 2003. A alta do dólar frente ao real eleva a competitividade do produto brasileiro ao mesmo tempo que estimula as exportações do cereal.
Dólar (US$)
O dólar ampliou as altas frente ao real nesta terça-feira, pela terceira sessão seguida, indo para o patamar de R$3,60 pela primeira vez em 12 anos e meio,
com o cenário político local conturbado ofuscando o alívio causado após o anúncio de medidas para impulsionar a economia na China. A moeda norteamericana
avançou 1,57%, a R$3,6084 na venda, máxima de fechamento desde 27 de fevereiro de 2003 (R$3,662). Em três sessões, o dólar acumulou alta
de 4,3%. Apesar do ambiente exterior mais calmo com a melhora da China, os rumos políticos nos últimos dias criam a sessão de que a situação continua
muito ruim por aqui. Na reta final do pregão, o dólar ampliou ainda mais a alta, com os mercados externos também perdendo ímpeto. Os índices de ações
nos EUA virou no fim do dia desencadeando novos movimentos de baixa. Mais cedo, a queda do dólar veio após o banco central da China cortar as taxas
de juros e, ao mesmo tempo, afrouxar as taxas de compulsório pela segunda vez em dois meses. O anúncio veio após as bolsas chinesas despencarem
mais de 8% na segunda-feira e mais de 7% nesta sessão. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total de até 11 mil contratos de swap cambial tradicional, que
equivalem a venda futura de dólares, para a rolagem do lote que vence no próximo mês. Ao todo, o BC já rolou 8,093 bilhões de dólares, ou cerca de 81%,
do total de 10,027 bilhões de dólares e, se continuar neste ritmo, vai recolocar o todo o lote.
Mercado Interno
No Brasil, os negócios com milho no mercado nacional evoluíram de forma mediana nesta terça-feira. A fragilidade dos preço do cereal no mercado
externo deixou as tradings mais cautelosas em seus processos de compra, embora a firmeza do dólar frente ao real ainda favorece a paridade nacional. De
certa forma, uma safra sobrevendida começa a limitar o fluxo das operações na medida em que os agentes buscam acelerar o escoamento da enorme
produção. O dia ainda foi de preços firmes, apesar do menor interesse comprador. Os poucos reportes de negócios ocorreram em alguns estados, onde os
compradores estavam regulando sua atuação no mercado. As vendas registraram bons volumes no mercado das regiões Sul e Sudeste do país, onde as
comercializações da segunda safra não estão tão adiantadas. Nestas praças, as exportadoras buscam apenas complementar carregamentos com oferta
locais. As tradings ainda oferecem preços maiores que os compradores nacionais, embora estes já nivelam seus preços à paridade. Nas zonas portuárias
da região, os poucos reportes de negócios chegaram a R$32,50/saca dependendo do prazo para pagamento. No Centro-Oeste, as vendas no spot ainda
são esparsas. O foco dos compradores é dar saída às ofertas vindas do campo dada a dificuldade de alocação de caminhões. Do lado da oferta, os
produtores regulam suas ofertas remanescentes a espera de preços mais firmes com o avanço da entressafra e chegada do final do ano.
Comentários
No relatório de acompanhamento de safra de milho no EUA, 2015/16, o USDA não apresentou mudança significativas nas condições das lavouras. Os
índices de plantações boas ou excelentes condições ainda representa 69% da área total semeada, embora os radares meteorológicos sinalizem que as
condições climáticas tenham colaborado para o bom desenvolvido das plantações. Mesmo assim, ainda pairam muitas incertezas sobre o real tamanho
da produção norte-americana de milho, uma vez que é consenso entre as consultorias privadas que a safra deverá ficar abaixo da estimativa do USDA.
Na comparação com igual período do ano passado, esse índice era de 73%. Já para as plantações norte-americanas em condições ruins e muito ruins
representam 10% da área semeada, contra 7% em igual período do ano passado; ao passo que as áreas em condições regulares perfazem 21%, contra 20%
na mesma data de 2014. Quanto aos estágios das plantas, o USDA afirmou que 85% da área encontram-se na fase de floração, contra 81% do ano anterior
da média histórica; 39% na fase de formação de grãos, contra 33% do ano anterior e 43% na média histórica. A perspectiva de clima mais seco e elevação
da temperatura sobre o Meio Oeste dos EUA deverão manter os agentes ligados aos relatório semanais de acompanhamento de safra. O USDA também
avaliou as lavouras de soja e quantificou que 63% das lavouras norte-americanas da oleaginosa estão em boas ou excelentes condições, ainda pior que os
70% que eram registrados no mesmo período no ano passado. Os norte-americanos registraram ainda 26% de lavouras em condições regulares e 11% de
ruins ou muito ruins, contra 23% e 7%, respectivamente, no ano passado. As preocupações se voltam ao clima seco nos EUA numa fase em que as lavouras
de grãos ainda exigem certa regularidade das chuvas em setembro, uma vez que 87% das lavouras estão em formação de vagens, importante etapa
fisiológica.

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