Os solos de uma propriedade agrícola, nem sempre, apresentam uma composição uniforme, sendo que os mesmos podem apresentar áreas de diferentes características físico-químicas e necessitar de quantidades diferenciadas de corretivos agrícolas.
Entretanto, com o avanço das técnicas de Agricultura de Precisão, já é possível criar, através da amostragem de solo em grade, mapas de fertilidade, que irão indicar a necessidade de calcário, gesso, potássio e fósforo da propriedade subdividida em pequenas áreas (informações geográficas georreferenciadas). O consultor Leonardo Menegatti, da APagri, afirma que, com essas informações em mãos, o produtor consegue aplicar os insumos a taxas variáveis, levando em conta cada particularidade do terreno. “A tecnologia consiste, basicamente, em colocar mais onde precisa de mais e menos onde precisa de menos”.
Para a realização das amostragens, é comum o uso dos quadriciclos. A gerente de projetos da Coopercitrus (Cooperativa de Produtores Rurais), Alessandra Barreto, explica que o equipamento retira amostras de solo sem contaminação num grid pré-determinado. “Após as análises, o produtor obtém um mapa de recomendação de correção de solo para que ele possa fazer uma aplicação direcionada”.
Entre os benefícios da tecnologia, está o uso mais racional de insumos, que pode chegar a uma economia média de 30%. Além disso, há um aumento do potencial produtivo do solo e uma produção maior e de mais qualidade.
SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS
O diretor agrícola da Tecnocana, Paulo Roberto Artioli, já faz o uso da taxa variável visando à correção de solo há quatro anos. Ele conta que a alternativa veio para solucionar os problemas da empresa, que sofre com ambientes desfavoráveis, cuja maioria, cerca de 80%, são D e E. “Dessa forma, não temos homogeneidade na hora de aplicar o corretivo, sendo que a taxa variável veio para resolver essa questão”.
Fonte: Canaonline
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