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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os futuros da soja registraram baixas acentuadas nesta terça-feira, na bolsa de Chicago, pressionados por preocupações sobre uma
demanda mais fraca na China, o maior importador, e as previsões de chuva no Meio Oeste dos EUA em um estágio essencial para o
desenvolvimento da safra. Por outro lado, os agentes evitam se livrar de forma mais fortes de suas posições, visto que no geral, o ambiente
ainda é de espera de novas indicações de produtividade das lavouras norte-americanas através da expedição de colheitas Pro Farmer
desta semana, que começou na segunda-feira. O vencimento setembro/15 fechou o dia com queda diária de 13,75 centavos de dólar, a
US$9,13¼/bushel ao passo que a posição novembro/15, que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos EUA, terminou o
dia com baixa de 12,75 centavos, cotado a US$9,04¼/bushel. De certa forma, o mercado ainda contesta os últimos números de projeção de
safra divulgados pelo relatório de oferta e demanda do USDA. Os próximos relatórios passaram a ter importância ainda maior e devem
manter o ambiente volátil pelo mercado de clima. Paralelamente, novas informações vindas da China também deixaram os agentes em
estado de alerta. Os índices de ações no país asiático cederam, o que volta a dar novos sinais de enfraquecimento da economia.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram a sessão desta terça-feira com perdas generalizadas
em meio a fragilidade dos preços internacionais da oleaginosa. Os minis contratos de soja, atrelados diretamente ao comportamento da
bolsa norte-americana, com vencimento em setembro/15, encerrou o dia cotado a US$20,13/saca, com perda de 1,47% ao passo que o
vencimento maio/16 registrou recuo de 1,23%, a US$20,05/saca. No Brasil, como no cenário exterior, as quedas acentuadas no dia foram
ocasionadas por condições climáticas favoráveis ao bom desenvolvimento das lavouras de soja nos EUA que passaram por um etapa
fisiológica de definição de produção. Outro fator que pesou no mercado foi as preocupações com a saúde da economia chinesa.
Dólar (US$)
O dólar caiu frente ao real nesta terça-feira, pela terceira sessão seguida, com operadores citando entradas pontuais de recursos que
compensaram a pressão vinda dos mercados externos diante de temores sobre a China e expectativas de alta de juros nos EUA no mês
que vem. A moeda norte-americana recuou 0,47%, a R$3,466 na venda, após chegar a subir 0,64%, a R$3,5045 na máxima da sessão.
Contribuiu também para a queda do dólar nesta sessão, segundo operadores, a expectativa de elevação da alíquota da Contribuição
Social sobre Lucro Líquido (CSLL) no setor financeiro, medida que deve ser proposta pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) em relatório
sobre a Medida Provisória 675. Bancos que têm subsidiárias no exterior costumam se proteger da variação cambial, já levando em
consideração impostos que têm de pagar sobre seus ganhos. Com o maior tributo, cresce essa necessidade de "hedge" e, por isso, eles têm
de vender mais dólares para cumprir suas obrigações. Durante toda a manhã, o quadro de cautela global predominou no mercado
brasileiro, após os dois principais índices acionários da China despencarem mais de 6%. A desaceleração da segunda maior economia do
mundo, principal referência para investidores em mercados emergentes e importante parceiro comercial do Brasil, vem provocando
apreensão nos mercados globais. No cenário interno, a política continuava ocupando o centro das atenções, antes de votações no
Congresso de pautas relevantes, como a reversão de parte da desoneração da folha de pagamento e o projeto que altera a remuneração
do FGTS.
Mercado Interno
No Brasil, o volume de negócios envolvendo lotes remanescentes ou ofertas da nova safra 2015/16 continuaram esparsos. De certa forma,
as quedas verificadas nos valores da soja em Chicago associada a fragilidade do dólar aqui no país geraram impactos negativos na
formação dos preços. Porém, em alguns casos reportados, as baixas foram limitadas e, até neutralizadas, pela necessidade de cobertura
de posições de algumas tradings exportadoras. No spot, a necessidade de compra nas zonas portuárias do país em decorrência de
cobertura de carregamentos geraram prêmios elevados e mantiveram as indicações de compra para embarque para o mercado externo
mais atrativas aos produtores. O número de navios para carregar zonas nos terminais brasileiros apresenta uma significativamente maior
que o ano passado, quando já deveria diminuir em função da entressafra no Brasil e proximidade da colheita da safra dos EUA. Mesmo
assim, as condições de paridade e os elevados estoques nacionais mantêm ativo o fluxo dos embarques por aqui. Por outro lado, as
operações ainda foram pontuais, visto que os produtores ainda estão retendo ofertas da safra velha em estoque de olho tanto no
comportamento cambial como nos preços da oleaginosa lá fora. Em relação as vendas da nova safra, a fragilidade do dólar gerou impactos
mais severos. A enorme spread entre os preços de compra e venda não colaboraram para dinamizar os negócios.
Comentários
As margens de esmagamentos positivas manteve estimulado o processamento de soja no mês passado nos EUA. A Associação Nacional
de Processadores de Oleaginosas do país (NOPA) disse em seu relatório mensal que suas associadas esmagaram 3,95 milhões de
toneladas de soja em julho passado, alta de 21% ante o mesmo mês em 2014. O volume superou o recorde anterior para um mês de julho,
de 3,88 milhões de toneladas, estabelecido em 2006. O mercado esperava processamento de soja de 3,85 milhões de toneladas. No
acumulado da safra 2014/15 até agosto, iniciada nos EUA em outubro de 2014 e com termino em setembro de 2015, o esmagamento de
soja já soma um recorde histórico de 42,02 milhões de toneladas, 7,6% superior a safra passada. Neste contexto, o USDA chegou a elevar,
novamente, sua estimativa de processamento nos EUA para a temporada em curso, de 49,8 milhões para um recorde de 50,2 milhões de
toneladas, com crescimento de 6,4% frente a safra 2013/14. A firme demanda por farelo de soja para exportação também incentivou a
manutenção de um fluxo elevado de processamento. A associação disse que no mês de julho, os embarques de farelo de soja totalizaram
590,58 mil toneladas, contra 596,57 no mês anterior e alta ante as 391,78 mil toneladas de um ano antes. NOPA é o maior grupo de comércio
dos EUA para processadoras de oleaginosas.

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